18 de setembro de 2015

{Autoral} Estranheza



Oi!
Hoje trago para vocês um post leve, escrito por mim. Não sei em qual gênero se encaixa – conto ou crônica -, só espero que reflitam e leiam com carinho.


***
Gostaria de poder falar de cansaço, já chega para mim. Não dá mais. Nesse momento pegaria minhas chaves, minha mochila com meus livros e sairia por aquela porta, deixando o vento transformar o silêncio que você insiste em alimentar, num som de uma batida qualquer. Do lado de fora eu posso me virar com o barulho de outra batida capaz de estremecer o mundo dentro de mim, pode deixar.
O que eu posso dizer? Não há nada que eu possa dizer olhando em seus olhos pretos e feição perfeitamente imperfeita que tanto quero e tanto me diz não me querer. Mas me hipnotiza e, então, desisto de correr, então caminho devagar.
Como pode me soltar se não me pega e não me abraça? Como consegue me prender somente por existir, adquirindo meu querer bem? Como eu gosto? Por que diabos eu gosto?! É estranho como gosto e desejo, como sonho que me peça para ficar. É estranho como quero ir embora, estranho como quero te deixar pra lá e não consigo.
É singular como não percebe, não pisque, não entende. Estranho como é fácil para você ser contrário a tudo isso com a imagem do rapaz ao lado, enquanto me diz um adeus implícito no escuro silêncio e não se importe. E estranho como não me nota e como parece não querer me notar.
Estou a mil passos da esquina da sua morada e nem sequer escuto a resposta do “até nunca mais” que te dei. O mundo grita, os carros buzinam, os bêbados cantam canções com suas vozes embargadas e eu estou aqui. E me olho. E é estranho olhar para meus pés e ver que meus passos me induzem a regressar.
Estou batendo em sua porta. Apenas escute o som.
Vejo que a porta se abre. Apenas me deixe entrar.
É esquisito como te olho, como observo a minha volta e percebo como suplico que me note.
É estranho como desejo ficar.


2015©Diego França

16 de setembro de 2015

Livro de Marcar Livros, Verus Editora



Oi pessoas lindas!
Muitos livros e leituras nesse mês?

Hoje eu trouxe para a nossa quarta-feira uma apresentação do livro de marcar livros, criado pela Editora Verus, que consiste em organizar, resgatar suas primeiras leituras e incentivar o leitor a ler outros gêneros de livro. Vai ser um poste curtinho, mas gostaria de mostrar um pouco do livro para vocês.



Os livros interativos estão em alta no mercado e isso é perceptível. Sejam os que pedem para serem destruídos ou aqueles que pedem para o leitor contar sua própria história, e até aqueles que nos acalmam sugerindo colorir jardins, Paris, etc., as estantes das livrarias estão repletas de books desse tipo.

A Verus Editora também não quis ficar de fora e criou o “Livro de Marcar Livros”, onde o leitor vai resgatar lembranças de suas primeiras leituras, bem como autores preferidos da infância e juventude.


Além disso, o leitor vai encontrar desafios. Mas que desafios são esses, Diih?
Os desafios são simples, divertidos e com certeza muito útil para pessoas nada versáteis na leitura como eu. Em algumas páginas ele vai indicar autores de vários gêneros e épocas para que você possa dar a chance de ler esses clássicos de sucesso. Há espaço também para você anotar sugestões de leituras de amigos, marcar os livros que você já leu e os que quer ler, colar fotos tiradas com autores, listar seus livros autografados, entre outras coisas bacanas para você se organizar.


O Livro de Marcar Livros tem capa dura – linda a edição, por sinal! -, totaliza 200 páginas e sempre vamos encontrar algumas frases famosas – ou não – enquanto nos organizamos fazemos anotações. Eu diria que é uma espécie de Skoob manual, com alguns recursos a mais, uma estante que você pode levar para qualquer lugar, a qualquer hora.


"Dar Livro é, Além de Uma Gentileza, Um Elogio." - Sêneca

É um livro ótimo para presentear um amigo, primo, irmão. E ótimo para se dar de presente também.

E vocês, o que acham?
Uma Dica:
Antes de passar para o livro as anotações, faça um rascunho fora dele antes e marque no livro apenas usando lápis para que, caso precise apagar não fique algo borrado.


Beijos, gente.
Encontro com vocês na sexta-feira, dessa vez com postagem autoral.

Bjux do Diih.

14 de setembro de 2015

{Instante Retrô} Snoppy – O Cão com Síndrome de Walter Mitty.



Oi!
Tudo belezinha com vocês?
Hoje é dia de viajar no tempo e relembrar algumas coisas que marcaram meu passado e que trago comigo até hoje. Está muito bom saber as opiniões de vocês, principalmente porque muitas pessoas compartilham do mesmo amor ou carinho pelas coisas que já postei até hoje. Obrigado a todos vocês pelo feedback e por dividirem o seus gostos comigo.


Hoje eu trouxe a figura do Snoppy, esse cachorro fofo, que enfeitava a minha estante de brinquedo quando eu era bem novinho. Ele tinha um cordão e umas rodinhas embaixo dele que, à medida que eu puxava, ele vinha atrás de mim com as orelhinhas rodando. Era a coisa mais fofa. Isso era o meu brinquedinho, mas o Snoppy era desenho animado e de tirinhas também.


***
Mas o que é a síndrome de Walter Mitty como você escreveu no título, Diih?

Walter Mitty é um personagem fictício, criado em 1939 para o conto A Vida Secreta de Walter Mitty, por James Thurber. Mitty é um personagem tímido, mas que tem uma imaginação muito fértil, admiravelmente fantasiosa. É um personagem de tanto sucesso que seu nome foi incluído nos dicionários americanos como sinônimo de sonhador inofensivo.

E o que isso tem a ver com o personagem da coluna de hoje?

O Snoppy é um personagem baseado no Mitty – dizem que é um cão com complexo de Mitty. Ele é extrovertido e eu vejo doçura tanta doçura nele que dá vontade de apertar e ter em casa. Mas, continuando, esse cãozinho cheio de virtudes, na maioria nada reais, vive os sonhos que fazem parte da sua mente fantasiosa sempre que deita no telhado da sua casinha, para dormir. O cachorrinho apareceu pela primeira vez em outubro de 1950, mais precisamente no dia 4 de outubro – logo, logo fará aniversário . Criado por Charles Schuls é um cão da raça Beagle, personagem dos quadrinhos Peanuts. Inicialmente o Beagle amigo teria o nome Sniff, porém, seu pai soube que já esse nome já era dado a um personagem de outra tirinha e resolveu batizá-lo como Snoppy.

Eu vejo um Snoppy e automaticamente me lembro da infância e das minhas corridas com meu brinquedinho – aquele que comentei logo no início da postagem. Adoro essa nostalgia, esse cheiro passado e de lembranças boas. Portanto, como todo mundo sabe que a lembrança é um presente na vida de qualquer humano, em dezembro – acredito que no dia 10 – vamos poder conferir o filme Snoopy e Charlie Brown: Peanuts, o filme. Já espero por isso ansioso!


Essa é uma das primeiras aparições do Snoppy, quando ele era apenas uma figura silenciosa. Porém,em 1952, o autor verbalizou seus pensamentos aos leitires através dos balões de diálogo.


Você conhece o Snoopy, tem alguma história sobre ele pra contar? Quero saber tudinho! Conto com vocês.

Até mais, gente!
Encontro vocês logo, logo.

Bjux do Diih
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