23 de junho de 2018

FLIPOP - O QUE É, ONDE E QUANDO ACONTECE?


Olá, gatíssimos e gatíssimas.

Feliz final de semana e feliz festa de São João também! Aqui no Nordeste a gente comemora como se não houvesse o amanhã, então "Anarriê!" para todos vocês.
É o seguinte!
Não é somente neste sábado e domingo que teremos festa. Próximo final de semana, preparem-se, pois acontecerá em São Paulo a segunda edição do FLIPOP, um evento organizado pela Editora Seguinte. Mas o que é Flipop, Di?




O FLIPOP é um Festival de literatura Pop, que reúne vários autores e apresentações relacionadas à literatura. Na sua segunda edição - a primeira aconteceu ano passado -, o evento não será somente da Seguinte, e contará com nove editoras parceiras. O que muda também neste ano é que ao invés de contarmos com dois dias de evento, teremos três. Vocês terão mais um dia para comprar seus livros desejados e encontrar aquele autor tão amado. O objetivo maior do evento é aproximar os leitores dos autores e do mercado editorial, sendo assim os bate-papos serão abertos a participação e contará com vários profissionais do livro, além de pessoas contando suas experiências literárias. 

|CONHEÇA O SITE DO EVENTO|

AUTORES CONVIDADOS

Vários autores vão marcar presença no evento para autografar seus livros, mas também participar de bate-papos e responder às perguntas dos leitores. Entre eles, Morgan Rhodes (A queda dos reinos) e Jeff Zentner (Dias de despedida). Mas nossos queridinhos nacionais também farão parte do evento. Só para vocês ficarem com um gostinho de quero ir, saibam que Socorro Acioli (A Bailarina Fantasma e A Cabeça do Santo), Isís Figueiredo (que estará lançando seu livro Céu sem estrelas), Eric Novello (autor de Ninguém nasce herói e tradutor), entre outros, são atrações confirmadas.   


INFORMAÇÕES SOBRE O EVENTO

O FLIPOP acontece em São Paulo e tem início no próximo dia 29/06 (sexta-feira) e termina dia 01/07 (domingo).
Onde: Centro de Convenções Frei Caneca - 4º andar (Rua Frei Caneca, nº 569, Consolação - São Paulo - SP
Ingressos: R$ 50 por dia ou R$ 100 para o festival completo. O ingresso dá direito a participação de todas as palestras, atividades e sessões de autógrafos.À venda pela Pixelticket.


Para você que vai para o evento, felicidades. Aproveitem e façam suas perguntas, levem os caderninhos, a câmera fotográfica e livros para autografar. Saiam de casa com roupa e calçado confortáveis para curtir o evento com louvor. Agora, deixa eu contar uma coisa para vocês, um segredinho nosso: quem vai para a FLIPOP ganha um kit na entrada, e um dos brindes desse kit será um ingresso para ser usado em qualquer dia na bienal. 

MAIS INFORMAÇÕES NO SITE

AH! Curtam por mim, estarei daqui chorando e desejando estar presente.
(Sou dramático sim, e sou aquariano com lua em câncer, acho que isso explica. - Bju.).

B-jão,
com carinho.

18 de junho de 2018

Você cria expectativas?



Olá! Tudo bem?

depois de dias sumido estou de volta com a necessidade de escrever sobre "expectativas". Aquela espera natural - e muitas vezes malvada - por algo que tem chance de ser e/ou por algo que irá acontecer em breve. Tão natural quanto a luz do dia é criar expectativas na vida. E embora nem sempre chegue com uma carga positiva, a expectativa não é a algo que a gente deixa de ter simplesmente porque sabemos que não vale a pena, é uma trabalho constante de auto-controle.


Durante uma conversa com um colega, há poucos dias, entramos no assunto das relações atuais e finalmente falamos sobre expectativas. Ele, ainda magoado com alguns situações envolvendo seu relacionamento, disse aquela velha frase: "'o certo é não criar expectativas', porque você só se ferra, espera demais e no final nada acontece". Nesse momento comecei a lembrar do período em que terminei um relacionamento de quatro anos, do tempo que passei para encontrar meu caminho, esperando sair daquele mar de ondas furiosas. Depois, lembrei também de quando tudo passou, das tentativas de conhecer gente nova e das frustrações. Eu ouvia sempre "Di, o problema é que você cria expectativas demais". Eu sempre questionei essa informação; pensava, analisava se é como costumam dizer mesmo. Até que cheguei à conclusão de que sim, eu crio expectativas.

Mas qual o problema de criar expectativas?

Revistas e livros nos dizem o tempo inteiro, como se fosse uma receita: se você quer viver bem e não se frustrar com as pessoas, NÃO CRIE EXPECTATIVAS. E, como já disse, durante muito tempo pensei sobre isso e cheguei à conclusão de que é impossível uma pessoa não criar/ ter expectativas para o que quer que seja na vida. As pessoas que nos amam querem nos ver bem; em todos os lugares há quem deseje encontrar soluções para fazer com que o outro minimize sua dor, ou simplesmente procuram acreditar em afirmações e clichês para limpar a chateação que estão sentindo. Mas você já parou para pensar que não criar expectativas é uma maneira de se anular e anular as possibilidades de desejar e fazer acontecer, de se permitir viver de modo que coloque um pensamento e um poder positivo em cima do que quer?

Imagina se você vivesse uma vida inteira sem esperar nada das suas ações, como uma maneira de fazer melhor seu trabalho? Imagina não esperar - no sentido de torcer - que sua mãe consiga fazer aquela faculdade que tanto queria, ou esperar que seu marido ou namorado consiga aquele emprego tão almejado? É possível não desejar tanto, torcer tanto que essas coisas possam acontecer? É melhor ficar indiferente para não se frustrar depois, caso as coisas não saem como planejado?

O que quero expressar com esses questionamentos é que todo mundo que faz uma coisa para si ou para o outro espera algo em troca. Não existe essa de dizer que nunca espera nada, porque a gente espera. Damos carinho, esperando receber carinho em troca; damos um presente a alguém, esperando que que isso faça o outro sorrir; damos bom dia e esperamos uma resposta a isso - será mesmo que você nunca se chateou ao chegar num lugar e não ter uma resposta para seu cumprimento? Sendo assim, estamos criando expectativas o tempo inteiro e não podemos colocar a culpa de nossas emoções nas expectativas que criamos. Nós temos expectativas porque de alguma forma precisamos do outro para viver nosso dia-a-dia. Precisamos esperar que nosso motorista seja rápido, caso estejamos atrasados; esperamos que nosso professor tenha uma boa didática para apresentar o conhecimento para os alunos; esperamos que nossos filhos cresçam pessoas dignas, entre outras coisas.

E o que fazer com a ideia de que NÃO SE DEVE CRIAR EXPECTATIVAS?

Apenas repense e questione esse discurso.


Enquanto vivi meus dias dentro de casa, tentando não criar expectativas nos meus momentos de turbulência, mentindo para mim, anulando os meus sentimentos, eu paralisei. Senti medo, fiquei recluso porque certamente me envolver com alguém me faria criar expectativas de um relacionamento que desse certo. Eu faria minha parte, mas e o outro? Seria errado pensar que ele poderia também fazer a parte dele? O relacionamento é formado por uma pessoa só? 

Me senti menos preso quando finalmente decidi arriscar e analisar o que vale a pena para mim ou não; pelo que estou disposto a passar ou não. O resultado disso tudo seria uma escolha minha. Ter expectativas ou deixar de ter, NÃO. Porque criamos expectativas sim, o tempo inteiro, e não há mal nenhum nisso. É impossível não esperar um resultado positivo de suas ações. O que devemos fazer é trabalhar isso dentro da gente, procurando conhecer nossos limites, buscando entender o outro - ser empático ajuda -, mas acima de tudo, buscando entender o que precisamos. Será que estamos lutando por algo que vale a pena? Será que esse é o caminho? E mais: será que estamos preparados para apostar todas as nossas fichas nisso?

Precisamos entender nossas emoções. Esse é um exercício constante de auto-conhecimento e de auto-controle, que deveríamos fazer para nosso conforto, todos os dias. Fazer terapia pode ajudar. Reflita sobre isso e não se magoe tanto se culpando por criar expectativas.  Se preocupe em saber administrá-la e em aceitar que nem sempre as coisas acontecem como gostaríamos que acontecesse.
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