Sente-se, tome um chá com o chapeleiro maluco e seus amigos e vamos comemorar o dia de hoje. Comemoremos mais um desaniversário da nossa querida, doce e sonhadora Alice.
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A primeira vez que
escutei o grito estressado da Rainha de Copas
- “Cortem-lhe a cabeça!” - tinha apenas três anos de idade. Naquele ano,
em 1993, ganhei um disco de LP com a história de uma garotinha que via um
coelho falante e corria atrás dele, até que caia num buraco e indo parar em um
mundo subterrâneo. Dali em diante Alice no país das maravilhas marcou a minha
infância e é faz parte da minha vida até hoje.
A 4 de julho de 1865 o
senhor Charles Lutwidge Dodgson saiu para um passeio de barco, levando em sua
companhia Alice Lidell, uma garotinha que, a partir daquele passeio seria
lembrada para sempre. O Senhor Dodgson foi um matemático, fotógrafo, contista,
fabulista, desenhista e reverendo britânico que, sob o pseudônimo de Lewis
Caroll, escreveu o conto/fábula Alice no
país das maravilhas (Alice In Wonderland) e imortalizou a criança a quem
fotografou várias vezes durante a infância.
Alice no mundo
subterrâneo é um texto sobre uma menina que caiu numa toca de coelho
e foi transportada para um mundo fantástico com criaturas exóticas e características peculiares. Hoje, 150 anos depois de publicada, a obra de
Caroll ainda é sucesso absoluto. Pode ser um pouco complexa, visto que conta
com dois livros – um infantil e um adulto – em que o autor conversa com os dois
públicos, incluindo características linguísticas e matemáticas no seu enredo.
Para algumas pessoas o
conto é uma metáfora a um ato de pedofilia por parte do autor e representa um
conto de mal gosto. No entanto, nada nunca foi comprovado. De fato houve
sentimento entre o matemático e a senhorita Lidell, nada mais. Dodgson gostava
de fotografar a menina e chegou a tirar fotos escondidas dela para um acervo
pessoal. Em seu livro intitulado “Eu sou Alice” (2010), Melanie Benjamin
escreveu uma biografia sobre a vida da garota e nos conta com detalhes a
trajetória dela, bem como a amizade com o rapaz, até a publicação do conto.
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Sucesso absoluto desde a
sua primeira postagem, em 1865, Alice no país das maravilhas foi transformada em desenho
pela Disney em 1951, além de ter a história convertida em áudio para discos de
LP com contos infantis. Além disso, foram feitas adaptações do conto para o
teatro. Em 2010 ganhou uma releitura e adaptação para os telões de cinema. Em
2016 vamos poder assistir ao segundo filme, “Alice através do espelho e o que
ela encontrou por lá”.

Leiam sem preconceito,
procurem sempre a beleza e a graça escondida nas entrelinhas contidas a estória.
Mas antes de dizer que
“vejo vocês logo, logo”, quero deixar um presente a todos os leitores que leem
o blog e gostam do conto. Sempre faço montagens para postar no Instagram do
Blog e sempre posto algo sobre Alice – quem acompanha sempre curte a imagem.
Pois bem! Vou disponibilizar para download algumas capas – para enfeitar as
redes sociais de vocês – com o tema ALICE.
Clique na imagem e faça o Download do conteúdo especial que preparei ara vocês. Espero que gostem.
Viva os 150 anos de
(des)aniversário de nossa Alice!
Fiz essa postagem com muito amor e espero que tenham
gostado.
Encontro você logo, logo.
Bjux do Dinho♥.