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Para começar apresento Emma Morley,
uma garota que está se formando no curso
da faculdade. Ela é engraçada, um tanto irônica, cheia de sonhos e planos para
o futuro. No dia da formatura também ela terá sua primeira noite com Dexter, um
rapaz cobiçado pelas meninas e que parece não ter planos para o futuro. Ele
vive a vida estilo “sexo, drogas e rock’n roll”.
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O livro tem esse título, “Um Dia”,
pelo simples fato de que vamos ter o prazer de acompanhar a vida dos
personagens exatamente no dia 15 de julho, dos próximos anos. Muita coisa vai
acontecer nesse período. Alguns poucos encontros, algumas brigas, um tempo sem
se ver. Amores proibidos, enganos, separações e corações partidos. Esse é o
livro mais realista e rico em detalhes que eu já li. Diria que um livro
completo, que não deixou muito a desejar.
Uma das coisas que mais me agradou
no livro é a simplicidade dos fatos, a normalidade das coisas que acontecem, o
que, como eu já disse antes, tornou o livro o mais realista possível. Não é uma
história previsível, aquela que, em algumas linhas, você já consegue perceber o
que vai acontecer nas próximas e até no final da história. É possível se
surpreender muito com o rumo que a vida dos personagens toma com o passar dos
anos. Eu só senti falta de mais emoção e momentos de maior ternura entre Emma e
Dexter. A maior emoção que você terá no livro é surpresa, só lendo para saber.
A leitura do livro e os personagens
são apaixonantes. Dexter é um tanto irritante, eu me chateei várias vezes com
as atitudes dele perante a vida, a mãe e até Emma que, por sinal demostra ser
muito orgulhosa e de pouca emoção. Tem também um cara atrapalhado e que não tem
graça alguma, chamado Yan; a mãe do garanhão
Dex, uma mulher que é bem “pra frente” e que acaba ficando doente, dentre
outros personagens um tanto coadjuvantes na trama.
Tenho certeza que vocês irão curtir
a estória. Eu indico a leitura e garanto muita risada e muita reflexão também.
Você aprenderá o quanto não se deve perder o tempo que a vida nos dá com coisas
toscas. Aprenderá também é preciso valorizar as pessoas que nos dão valor e nos
fazem crescer. Uma música que representa bem a ideia do livro é a de Renato
Russo que diz que “é preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã”. E
como diria Emma: “Pra que pensar no amanhã, se nós temos o hoje?”.
Boa leitura.
©Diego França*