Olá! ♥
Tudo bem com vocês?
Vamos de resenha hoje?
Vem comigo! =)
***
Minha
paixão por romances é explícita, assim como meu amor por histórias /estórias de
amor que tem Paris como palco. A cidade luz é tão inspiradora, que a cada
leitura que faço termino mais apaixonado do que já sou. E foi assim com o livro
da Sarra Manning, Onde deixarei meu coração, lançado pela editora Galera Record, em
2014.
Se você
deseja fazer uma leitura leve, porém agradável, se sentirá satisfeito (a) com
esse Chick-lit. O leitor faz um passeio pela cultura parisiense, enquanto acompanha
a evolução dos personagens e do relacionamento do casal principal, que não
acontece de uma hora para outra como de costume. A autora descreve tão bem a
cidade e os acontecimentos, que você tem a sensação de ser um viajante, alguém
que está participando da história e, no final, descobre-se um novo personagem.
(...) Mas se Paris
realmente é a cidade dos amantes, então a Pont Neuf é seu pulso romântico. É
onde as pessoas se encontram e se cumprimentam com um beijo, é onde se abraçam
nas alcovas sombrias da ponte e é onde elas se apaixonam. (♥) Página 234.
É um
livro engraçado, com uma história que, em muitos momentos, faz lembrar a série
Gossip Girl – há algumas passagens em que a personagem faz menção à garota do
blog.
Narrado
em primeira pessoa Onde deixarei meu coração nos traz uma amostra do quanto
devemos questionar escolhas e decisões na busca por quem somos e o quanto somos
maiores do que podemos imaginar.
Às vezes é
legal fazer coisas que você normalmente não faria. Como uma experiência
controlada. (♥) Página 145
O livro
conta a história de Bea, uma garota de 17 anos que se sente controlada, nada
popular e por essas e outras se acha adolescente mais sem graça do colégio,
além de se enxergar como um patinho feio. Mas ela tem Paris e seus sonhos. Apaixonada
pela personagem Amélie Poulain e pela cultura parisiense, a garota acaba indo
parar na cidade luz e encontrando algo totalmente contrário ao que realmente
procurava: uma Bea diferente, decidida e bela. E Toph. Mas será que ela consegue
atingir o foco inicial?
Os
personagens são bem construídos e a evolução da Bea – o patinho feio da
história, que se acha sem graça e tem uma auto-estima abaixo dos pés, mas
também uma romântica sonhadora - não é
nada superficial, bem como a relação entre ela e Toph - um garoto educado,
responsável e bem humorado, que conquista fácil qualquer um.
Nunca era
assim nos filmes. Eles corriam pelo controle de passaportes, alcançavam seu
amor verdadeiro pouco antes de embarcar no avião e viviam felizes para sempre. (♥) Página 320
Temos
personagens secundários cativantes e marcantes como a mãe da protagonista, uma mulher
jovem e bonita, que está o tempo inteiro cobrando atitudes e cuidados da filha.
As amigas patricinhas, bem ao estilo Beverly Hills, que aprontam com a garota –
e essa é uma das minhas partes do livro predileta, principalmente quando Bea
resolve levantar e colocar todo seu poder para fora.
Me
incomodei com a quantidade de expressões e frases em francês sem uma vaga
tradução no final do livro. Alguém que não domina a língua certamente vai
desejar saber do que os personagens estão falando, logo vai ter que carregar um
vocabulário durante a leitura. Fora isso não tenho nada do que reclamar.
Comprei pela capa e fico feliz por não ter me decepcionado com o conteúdo. Como
disse, o livro apresenta uma narrativa leve, divertida, capaz de não deixar que o
leitor perceba o tempo passar. Uma comovente história sobre amor, perda e identidade.
Indico a leitura e me despeço de vocês.
Até mais,
Bju,
bju do Diih ♥