25 de setembro de 2011

Prisioneiro do meu mundo


Vagando em pensamentos
Entre perguntas e dúvidas,
Indago “O que se faz do mundo
Que acabei de deixar lá fora?
O mundo que me traz medo...
Tão cheio, tão forte, intenso… Tão grande!?”
Sinto como se uma parte desabasse todos os dias.

Aqui de dentro me pergunto:
- “O que será feito do menino descalço e com fome”?
Do bêbado na calçada e da mãe desesperada?”
Imagens e visões cruéis
Reflexões, tristezas, talvez...

O que será feito do mundo tão meu
Onde o céu claro é imperceptível
E a paisagem apagada da fumaça
Que tapa minha visão?
Do que será feita minha emoção?

O que será feito dos meus, dos nossos sonhos
Quando, num mundo tão cheio de segredos,
Formos apenas opção, e eu
Um mero prisioneiro meu?

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