29 de julho de 2016

Vida & Letras De Cara Nova



Olá, leitores!

Como vocês podem ver está tudo novo por aqui. Layout novinho, arte mais 'clean' e meu orgulho por isso tudo, é claro!

Como vocês sabem, em maio o blog completou 9 anos na rede e por isso eu senti a necessidade de dar uma nova roupagem a ele. Eu adorava a arte de antes, mas ela já não refletia meu humor atual. Esse novo Vida & Letras tem mais a ver com quem eu sou, com meu momento, com o Diego de agora. Não está tão infantil (eu já estava sentindo isso com o formato de antes), não está tão sério, está meio termo; está tão romântico como eu e com as cores que amo. 

Se estou satisfeito? Demais, gente! Estou muito feliz com o resultado e com o estilo que dialoga com o tipo de fotografia que faço para postar no Instagram.

Agradeço muito ao Guilherme Ribeiro e ao Gustavo Franco, da 'Eight Design" por ter me entendido tão bem na hora de criar toda essa arte. O resultado não poderia ter sido melhor e mais satisfatório!

A 8 Design trabalha com criação de layouts para blogger, wordpress e sites em geral. Fazem um ótimo trabalho e de muito bom gosto. Clique na imagem abaixo e conheça mais o trabalho deles. Aproveite para fazer um orçamento e deixar seu site novinho e cheio de estilo.



Um beijo, pessoal!
Até a próxima.

24 de julho de 2016

‘A Geografia de Nós Dois’, Jennifer E. Smith – Onde fica o centro exato do mundo?


Olá, pessoinhas! 

Vou começar essa resenha tão poético e apaixonado quanto a história que está no livro de hoje. Desejo que mil estrelas estejam brilhando no céu de vocês e que luzes estejam se ascendendo para cada amor que nasce e sobrevive à distância e ao tempo. Assim como aconteceu na vida de Owen e Lucy.

Você sabe onde fica o centro exato do mundo?


Apesar de Jennifer E. Smith já ter lançado dois livros de sucesso e eu ter uma vontade imensa de ler cada um deles – “ A probabilidade estatística do amor à primeira vista” e “Ser Feliz é Assim” –, A geografia de nós dois é o primeiro livro que li da autora. Não digo que é tão bom quantos os outros ou que é melhor que eles, mas certamente é um livro que tem um potencial absurdo de fazer o leitor morrer de amores.

Onde mora o amor? E pode esse sentimento resistir à distância? Owen e Lucy estão prestes a testar a teoria de que, mesmo longe dos olhos, alguém especial jamais deixa seu coração.

Quando um apagão deixa toda a cidade de Nova York no escuro, Owen e Lucy estão presos no elevador. Ele mora no subsolo, ela no vigésimo quarto andar no prédio e, parados no meio do caminho, pela primeira vez desenvolvem uma conversa. Apesar de já terem visto um ao outro algumas vezes, eles nunca se falaram, a única coisa que existia entre os dois eram suposições e opiniões idealizadas. Mas naquele dia, quando conseguiram sair do elevador, enquanto o mundo lá fora ainda permanecia no escuro, uma luz se acendia para cada um deles. Com as estrelas acima de suas cabeças e uma noite para chamar de inesquecível, Owen e Lucy vão viver uma experiência única, que mostrará a eles que um lar não precisa exatamente ser uma casa. Em algum momento os dois vão precisar encontrar onde fica o centro do mundo, porque vão precisar se separar, cada um em um canto do país mantendo contato apenas por cartão postal. Será que esse sentimento que nasceu dentro deles vai sobreviver ao tempo e à distância? Onde fica o centro exato do mundo para Owen e Lucy?

Se eu tivesse que escolher uma palavra para definir A Geografia de Nós dois, certamente o termo certo seria dizer que é uma história poética. A autora construiu uma narrativa doce, engraçada, tocante e não poupou metáforas. Tais adjetivos, porém, não definem somente a história em si, eles também definem os personagens.


 💭 “Owen também sorriu, deixando os olhos se fecharem, mas ainda assim continuava a vê-las, brilhando fortes atrás das pálpebras. E, pela primeira vez em semanas, ele se sentiu aceso por dentro, mesmo na mais escura das noites.”

Owen e Lucy são dois adolescentes construídos com uma beleza admirável e o melhor: são personagens fáceis de imaginar no mundo real. Owen perdeu a mãe a pouco tempo e está tentando construir recomeçar a vida ao lado do pai, ao passo que Lucy tem uma família formada, apesar de não tão unida – no sentido de estarem sempre juntos. Na maioria das vezes Lucy é deixada sozinha enquanto os pais viajam o mundo. Enquanto isso, Owen tenta superar a morte da mãe vagando pelas ruas, mas sempre com o apoio e a presença do pai.

A realidade de vida dos dois é muito diferente, mas existe algo em comum: há uma lacuna a ser preenchida no mundo deles. A garota apesar de ter uma qualidade de vida boa e ter irmãos, um pai e uma mãe, todos são ausentes. Enquanto isso, a falta da tão lembrada e amada mãe de Owen é o que falta para ele. E aqui está uma problemática na história que acho importante: a presença ou ausência da família e o impacto que isso causa numa pessoa.

Outro ponto que me chamou a atenção na história e que gosto de deixar em evidência quando falo sobre o livro é a pureza dos sentimentos dos personagens. É um amor que acontece, não existe simplesmente, e é algo saudável. Um amor amigo, que ensina, que aprende; um amor que como qualquer outro permite alguma desavença, mas que não perde o brilho.

O palco inicial dessa história é Nova York, no entanto você fará uma viagem pela Europa também, passando por países como Londres e Paris (palco das mais belas histórias de amor). A história é narrada em terceira pessoa e nos mostra a cada capítulo a vida e os sentimentos dos personagens, de maneira intercalada, mas de um modo que faz com que os protagonistas estejam sempre em sintonia.


💭 “Na escola, Lucy estava sentada em silêncio na carteira, voltada em direção ao oeste”.
“Entre uma aula e outra, Owen parou por um instante, com os pés apontando para o leste.”
“Em Londres, Lucy pensava em Owen.”
“E bem longe, em Seattle, Owen pensava nela”

Se eu disser que o clichê não está desenhado perfeitamente na história eu estaria mentindo. Inclusive essa situação de ambos se separaram, se encontrando em alguns momentos, mas mantendo sempre contato me fez lembrar de UM DIA, do David Nicholls, até pelos cenários que conhecemos no enredo, mas claro numa versão mais leve e adolescente.


A Geografia de nós dois é um livro com uma narrativa leve, com personagens cativantes e um tom poético que está do início ao fim. Emoção não vai lhe faltar, arrepios também não. Um livro para ler e se apaixonar, para ler nas entrelinhas e entender o significado que a simplicidade das coisas pode ter na nossa vida. Mas acima de tudo um livro sobre amizade, cumplicidade e amor.

Espero que vocês leiam e gostem do livro assim como eu adorei. Encontrei sim alguns poucos pontos negativos, mas que não influenciam em nada na qualidade da história – são coisas que me incomodam, é algo mais pessoal – por isso preferi não escrever. Divirtam-se, se apaixonem.

Um beijo.

Diih.
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