25 de setembro de 2015

{Resenha} Joyland, Stephen King




Olá!
Algum visitante perdido nesse mundo chamado Vida & Letras ainda?

Andei sumido por uma questão pessoal e, além disso, a falta de conexão com a internet só dificultou ainda mais o que já estava difícil. Mas agora estou de volta e trago para vocês a resenha de Joyland, livro do (Rei) Stephen King, lançado em julho deste ano pela Suma de Letras.  


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Joyland é um grande parque localizado em Heaven’s Bay, na Carolina do Norte onde Devin Jones – universitário estudante de letras (colega meu!) – vai trabalhar temporariamente, em 1973. Dev ou Jonesy (como é chamado pelos colegas no parque) está tentando esquecer sua namorada e tem o coração partido. No entanto, com o trabalho naquele ambiente onde se “vende diversão”, o estudante fará novos amigos e conhecerá a história de uma garota chamada Linda Gray, morta misteriosamente naquele lugar, transformando-se num fantasma - reza a lenda. A partir desse momento, sua ex- namorada, Wendy, ficará cada vez mais esquecida porque um garoto muito doente e com um dom especial surge na vida de Dev e se junta a ele na investigação da morte da garota que teve a garganta cortada no Horror House.  

Esse é um dos melhores livros que já li este ano. King criou uma atmosfera romântica e misteriosa, ao mesmo tempo em que construiu personagens apaixonantes e diálogos que prendem o leitor facilmente. O cenário da Carolina no Norte e os detalhes inseridos sobre o lugar, inseridos na medida, nos leva ao local onde a trama acontece.  E o livro não tem capítulos! Um coraçãozinho marca a troca das cenas que não são enormes, o que não conseguiu me incomodar.

Um dos critérios que me fazem gostar de um livro é justamente a personalidade do protagonista. Eu posso dizer que terminei o livro apaixonado por Devin e seu jeito doce, tímido e apaixonado de ser. Ele não é um personagem caricato, tão pouco superficial, ao contrário. Temos aqui um herói com todas as características realistas. Além dele, conhecemos a senhora Shoplaw, dona de um hotel que não é de luxo, mas tem um ambiente agradável e organizado. Ela é uma mulher decida e de personalidade história. Erin e Ton também são personagens que marcaram com o jeito amigo, real e especial de ser, mas que também não diria serem personagens de extrema importância, porém na cocha de retalhos que a história se faz eles foram essenciais. E como não falar do menino Mike?! Sobre esse garoto não quero escrever muito, mas com certeza é capaz de emocionar o leitor desde a primeira aparição.

Apesar de terem me indicado o livro como um Thriller, eu não taxaria a história com esse gênero. Joyland mostra a vida de um estudante que tem o coração partido e vai investigar a vida de uma mulher que morreu no seu ambiente de trabalho alguns anos antes de ele ir trabalhar lá. Mas o suspense maior só acontece nas últimas páginas, no final do livro, e não dura muito. Não há medo, nem um suspense que chame a atenção. Eu fui conquistado mais com a história do protagonista do que com a descoberta do assassino de Linda Gray. No entanto, em poucas páginas o autor conseguiu criar um suspense até então esquecido na maior parte do livro e nos deixa de boca aberta quando revela o assassino. Não há pistas que nos levem a ele.

É realmente uma leitura digna! Para o primeiro livro que li, fui feliz. É uma história profunda que tem suas pitadas grandes de diversão e que nos surpreende e emociona. Joyland além de te deixar encantado com o cenário maravilhoso que foi criado pode também ser uma história triste.  Adorei a leitura e indico!


Essa leitura faz parte do projeto de leitura coletiva, que esse mês teve como tema a leitura de um Thriller. Confira resenhas de outros Thrillers nos blogs:


É isso, pípol!
Encontro vocês logo, logo.
Bjux do Diih


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