Olá! ♥
Algum
visitante perdido nesse mundo chamado Vida & Letras ainda?
Andei sumido por uma questão pessoal e, além disso, a
falta de conexão com a internet só dificultou ainda mais o que já estava
difícil. Mas agora estou de volta e trago para vocês a resenha de Joyland,
livro do (Rei) Stephen King, lançado em julho deste ano pela Suma de Letras.
***
Joyland é um grande
parque localizado em Heaven’s Bay, na Carolina do Norte onde Devin Jones – universitário
estudante de letras (colega meu!) – vai trabalhar temporariamente, em 1973. Dev
ou Jonesy (como é chamado pelos colegas no parque) está tentando esquecer sua
namorada e tem o coração partido. No entanto, com o trabalho naquele ambiente
onde se “vende diversão”, o estudante fará novos amigos e conhecerá a história
de uma garota chamada Linda Gray, morta misteriosamente naquele lugar,
transformando-se num fantasma - reza a lenda. A partir desse momento, sua ex-
namorada, Wendy, ficará cada vez mais esquecida porque um garoto muito doente e
com um dom especial surge na vida de Dev e se junta a ele na investigação da
morte da garota que teve a garganta cortada no Horror House.
Esse é um dos melhores livros que já li este ano.
King criou uma atmosfera romântica e misteriosa, ao mesmo tempo em que
construiu personagens apaixonantes e diálogos que prendem o leitor facilmente.
O cenário da Carolina no Norte e os detalhes inseridos sobre o lugar, inseridos
na medida, nos leva ao local onde a trama acontece. E o livro não tem capítulos! Um coraçãozinho
marca a troca das cenas que não são enormes, o que não conseguiu me incomodar.
Um dos critérios que me fazem gostar de um livro é
justamente a personalidade do protagonista. Eu posso dizer que terminei o livro
apaixonado por Devin e seu jeito doce, tímido e apaixonado de ser. Ele não é um
personagem caricato, tão pouco superficial, ao contrário. Temos aqui um herói
com todas as características realistas. Além dele, conhecemos a senhora Shoplaw,
dona de um hotel que não é de luxo, mas tem um ambiente agradável e organizado.
Ela é uma mulher decida e de personalidade história. Erin e Ton também são
personagens que marcaram com o jeito amigo, real e especial de ser, mas que
também não diria serem personagens de extrema importância, porém na cocha de
retalhos que a história se faz eles foram essenciais. E como não falar do
menino Mike?! Sobre esse garoto não quero escrever muito, mas com certeza é
capaz de emocionar o leitor desde a primeira aparição.
Apesar de terem me indicado o livro como um Thriller,
eu não taxaria a história com esse gênero. Joyland mostra a vida de um estudante
que tem o coração partido e vai investigar a vida de uma mulher que morreu no
seu ambiente de trabalho alguns anos antes de ele ir trabalhar lá. Mas o suspense
maior só acontece nas últimas páginas, no final do livro, e não dura muito. Não
há medo, nem um suspense que chame a atenção. Eu fui conquistado mais com a
história do protagonista do que com a descoberta do assassino de Linda Gray. No
entanto, em poucas páginas o autor conseguiu criar um suspense até então
esquecido na maior parte do livro e nos deixa de boca aberta quando revela o
assassino. Não há pistas que nos levem a ele.
É realmente uma leitura digna! Para o primeiro livro
que li, fui feliz. É uma história profunda que tem suas pitadas grandes de
diversão e que nos surpreende e emociona. Joyland além de te deixar encantado
com o cenário maravilhoso que foi criado pode também ser uma história triste. Adorei a leitura e indico!
♥
Essa leitura faz parte do projeto de leitura coletiva,
que esse mês teve como tema a leitura de um Thriller. Confira resenhas de
outros Thrillers nos blogs:
O que disse, Alice?/ Wonderbooks da Alice/ MeuEpílogo/ The Tony Lucas Blog/ Desbravando o Infinito/ ApenasUma Leitura ♥
É isso,
pípol!
Encontro
vocês logo, logo.
Bjux do
Diih ♥