23 de julho de 2015

'5 LIVROS PARA NUNCA MAIS'



Olá todo mundo!
Tudo lindo com vocês?
Espero que sim.

 ***
É o seguinte, essa postagem está um pouco parecida com uma TAG, mas decidi não rotular. Também quero deixar claro que as escolhas abaixo são minhas, com base nas leituras que fiz e, óbvio, as minhas opiniões não representam a visão de todos. Mas espero saber as experiências de vocês também. Okay? =)



Nesta postagem - 5 livros para nunca mais - destaco cinco livros que li e, sinceramente...  ZZZzzzzz... É isso. Não deu, gente! As expectativas foram grandes para decepções maiores ainda. Portanto, resolvi dividir com vocês e explicar os motivos de eu não ter gostado dessas estórias.


Ganhei esse livro num concurso cultural de um blog que eu curtia muito – infelizmente não existe mais – e lembro que, naquela época, eu estava louco para ler. Até o momento em que tirei ele da estante. Sem exagero – ou com muito exagero – custei a sentir qualquer tipo de simpatia desde a primeira página do livro. Achei a narrativa chata, fiz uma leitura lenta (eu não sentia vontade de continuar), até que o abandonei, já estava a um pouco mais da metade. Talvez a história de Pat fosse mais interessante se contada em terceira pessoa. E um fato raro: eu gostei do filme e ainda assim não foi um gostar 5 estrelas.


Comprei esse livro na Bienal do livro, em 2013, e fui fisgado pela capa e pela sinopse. Não entendo. Hoje não sou fisgado por ele, em nada me atrai. Amo dramas familiares e a sinopse me deu motivos para comprar o livro e obrigar a minha prima a comprar um também - devo confessar que ela tem vontade de me matar até hoje. No entanto, quando comecei a ler não consegui sair fácil da primeira página, quiçá do primeiro capítulo. A história é previsível demais, é algo muito igual e assim como o primeiro livro eu também não consegui continuar. Deus – do – céu! Eu adoro um drama, mas esse não. Giffin eu sinto muito, mas não deu.


Mais um livro comprado na Bienal do livro, mas esse, em 2011. Li em apenas um dia, não por ter a melhor história, mas por ter um texto bobo e sem graça. Eu não quis fazer resenha para o blog, na época. Os autores – muito simpáticos, por sinal – que me perdoem, mas os personagens não têm O toque e a história é previsível demais, uma espécie de Malhação com capa, contracapa, introdução, meio e fim.  


Fiquei eufórico quando soube que uma autora faria uma releitura – será? – da tragédia de Shakespeare. Não sei se chamo Julieta Imortal de releitura ou mais uma simples história baseada numa tragédia clássica. Acho que há um perigo muito grande em trabalhar em cima de um clássico. E esse clássico nada mais é Romeu e Julieta. Eu me decepcionei à medida que fazia a leitura porque, desde já, a ideia de trazer a Julieta de volta, para salvar almas gêmeas do Romeu... Não colou. Gente o brilho, a beleza da história está na tragédia. Pra que essa criatura precisa voltar pra salvar alguma coisa?


E então, como se não bastasse, ganhamos um livro dois, com a visão de Romeu. Como eu havia lido o livro um decidi ir até o final e ler o dois. Dessa vez eu não reclamo da narrativa da autora, eu até gostei. Mas a ideia de ressuscitar Romeu e Julieta foi infeliz. Porque a história não é boa. Não me emocionei, mas consegui retirar alguns quotes legais. Foi a única parte da coisa que valeu.



Foi isso, minha gente. Acordei com os dedos afiados hoje. Mas me contem o que acham desses livros. E quais os 5 livros para nunca mais de vocês?

Eu prometo que encontro vocês logo, logo!
Bjux do Diih

21 de julho de 2015

[Autoral] 'Eu Preciso te falar'



Oi gente!

Estou de volta e apresento a vocês mais um texto autoral. Espero que gostem.


***
É a primeira vez que você me olha, fixa seus olhos nos meus e demora um pouco mais. Sempre te vejo da janela de casa e, às vezes, passando por mim na rua, mas sem me notar. Você não imagina por quanto tempo esperei até que você me olhasse um pouco mais, como realmente sou. Sempre desejei que você me enxergasse além dessa imagem simples que você percebe agora.
Não quero demorar, nem posso. Sinto que se fizer isso nunca vou conseguir te dizer o que quero, já que dias e dias se passaram até eu ter um surto dramático, desesperado, e adquirir coragem suficiente para vir até você. Não se assuste! Você parece tímido, mas sei que não é. Às vezes, penso que é tão pessoal essa coisa de você nem sequer se sentir tocado, incomodado pelo fato de uma louca ter vindo até você sem maquiagem, sem uma roupa decotada e sensual.
A maioria delas faz isso, não é? Inclusive a garota da casa ao lado da sua. Ela sempre para na praça em frente a sua casa e eu a vejo. Está sempre com um vestido curto e uma beleza que chama atenção de qualquer um. E sim, ela é realmente linda. Sempre que passamos perto uma da outra eu consigo sentir o perfume doce e sensual, até vejo um olhar seguro e decidido. Um olhar que eu gostaria de ter, um jeito que por dias e dias tentei imitar, apenas para que você pudesse olhar para mim também. Mas não adianta. Parece que é mais que isso, não é?
Não sei se você percebe também, mas ela te provoca! Que tonta eu sou, é claro que você não percebe! Seus olhos parecem blindados ou você simplesmente não se importa com isso porque existe algo mais interessante no corpo, na cor das pupilas, no perfume e no decote da roupa dela, é claro. Eu sinto uma mistura de amor e ódio por você nessa hora. Será que não percebe que é usado para alimentar a vaidade excessiva que existe dentro dela? Todos aqui nessa rua já perceberam. Todos comentam! E é difícil para mim, olhar para a janela de sua casa e ver que você suspira, enquanto seus olhos brilham por ela, que alimenta um ego injusto, capaz de machucar um cara como você.
Não. Eu não estou falando de seu corpo malhado, suas mãos bem feitas porque existem imperfeições em você que não faz de você o cara com a imagem mais linda desse mundo. Mas há alguma coisa que faz de você alguém especial e diferente de todos os outros, mesmo quando cria uma imagem rude para impressionar a garota da casa ao lado. Talvez seja a maneira de ajudar as pessoas na rua, ou como entende uma criança e um rapaz sendo discriminado. Ou talvez seja apenas seu jeito de cantar as músicas que houve. Não sei o que é. Só sei que há algo em você capaz de te diferenciar de todo o resto que conheço.
Definitivamente sinto vontade de bater em você! Sim, estou nervosa, louca, desesperada. Mas isso é amor reprimido. E minhas palavras é a única arma que pretendo usar para atingir você. Espero que você entenda de uma vez por todas.
Estou aqui em frente a você agora porque quero que você saiba que existe uma garota numa dessas casas esperando uma oportunidade de abraçar você, passar as mãos pelos seus cabelos e dar a você o que merece. Acho que todos merecem respeito, não é? Além disso, humildade também não faz mal a ninguém.
Não costumo ser perfeita nem uso o batom mais bonito, ou a roupa mais chamativa. Definitivamente não sou sexy, eu sei. Não quis vir aqui toda arrumada, com uma maquiagem bem feita como minhas amigas me ensinaram porque eu estou vivendo a vergonha, a atitude patética de gritar essas palavras a você e tentar mudar essa situação de uma vez por todas. E quero fazer isso da maneira mais transparente possível.
 Por favor, me olhe! Me veja! E se ainda assim essa garota sem graça não te tocar, não perca a oportunidade de encontrar outras belezas em olhares de quem tem amor pra te dar.
Enfim, é isso.
Estou indo embora, obrigado por me escutar. Me desculpe pelos gritos e pela invasão. Mas eu precisava desabafar ao invés de deixar que isso exploda dentro de mim. Só te peço que quando eu for embora, por favor, tente não fechar as portas outra vez.


2015 © Diego França
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