17 de setembro de 2014

Literaturando #1



Olá , ‘pípol’, boa noite!

É o seguinte,


Resolvi expandir as publicações do blog, que antes se limitava a resenhas, poemas e contos, e aos poucos irei apresentando a vocês algumas seções que vão se ocupar de um tipo de postagem específica. Uma delas é a de hoje, chamada “literaturando”, onde teremos espaço para discutirmos assuntos sobre literatura, assim como experiências e coisas que aprendo com minhas aulas na faculdade. Com certeza quero a opinião de vocês sobre esses assuntos também, Okay?


Ontem, na aula de teoria da narrativa, a minha professora nos nos desafiou a pensar o mundo moderno sem o romance. A discussão foi uma delícia e gostaria de compartilhar com vocês o meu texto, a minha resposta.
 É possível pensar no mundo moderno
sem o romance?
 ___  ___
O universo está em constante mudança e a todo momento nos deparamos com novos espaços, lugares e pessoas. Tudo o que está a nossa volta evolui constantemente, atualizando-se de alguma maneira, mesmo que haja resquícios de um passado distante. Estamos nos encaixando e nos adaptando nesse mundo de metamorfoses.
Quando Raul diz que ‘prefere ser essa metamorfose ambulante’, apenas fortalece a ideia de que o ser humano é multifacetado, sendo assim, precisa viver as várias possibilidades do ‘ser’, se reinventar. E onde é possível encontrar caminhos diversos para o novo? Certamente na literatura. Essa que se cobre de possibilidades, nos concede um refúgio e que abre nos portas para escapar desse mundo opressor e maçante.
O romance, a beleza das palavras nos leva a um patamar do querer e do querer ser; de nos realizarmos como pessoas. Lendo é possível que alcancemos voos mais altos, caminhos mais longos. É possível viajar e explorar espaços dentro de si, jamais ocupados anteriormente. Quando lemos tocamos o céu e nos prendemos a uma liberdade que o mundo lá fora não nos permite.
No romance somos detentores do poder e exercemos o legado de Rei no nosso universo paralelo, onde expandimos os limites do mundo . E mais, construímos uma morada para cada ser subjetivo que guardamos. Porém, sem a literatura e o seu conforto, viveríamos aprisionados dentro de nós.

E para vocês, é possível pensar no mundo moderno sem o romance’?


2014 © Diego França
Texto escrito para a aula de Teoria da Narrativa, curso de letras Vernáculas, Universidade Federal da Bahia (UFBA).

14 de setembro de 2014

A culpa é das estrelas



Para ler e assistir
#Resenha

_____♥_____ 
É fato que todo mundo – se não a maioria das pessoas - já leu ou, no mínimo, ouviu falar no livro “A culpa é das estrelas”, do autor John Green. A história (ou seria estória?) de Hazel Grace e Augustus Waters, dois adolescentes que se conhecem num grupo de apoio para crianças com câncer, agora, além das páginas do livro, pode ser conferida nos telões de cinema. 

Depois que a personagem Hazel passa a fazer parte do grupo de apoio para pessoas com câncer, a garota conhece o encantador Augustus, mais conhecido como Gus, e passa a ir além dos limites de tudo o que o câncer provavelmente tornaria limitado a eles. Com personagens engraçados, cheios de vontade de viver e aproveitar o curto ‘infinito’ que a doença impõe, o leitor vai encontrar, em algumas páginas, uma narrativa complicada – é interessante ler com atenção! – mas que merece uma leitura detalhada pela riqueza que carrega em suas entrelinhas.
Agora se você leu o livro e imaginou cada detalhe dos personagens envolvidos na trama, poderá comparar o desenho que criou de Hazel e Gus, projetados nos atores Shailene Woodley (Hazel Lancaster) e Ansel Elgort (Augusto Waters), na adaptação de ‘A culpa é das estrelas’ nos telões de todo o país – e MUNDO, claro! O longa-metragem estreou no dia 05 de junho de 2014 e ainda emociona os telespectadores que lotam as salas de cinemas de todo o Brasil. Foi a adaptação que mais se aproximou de uma obra original nos últimos anos.
 Ainda que haja cenas que tornam o filme um pouco cansativo, não é o suficiente para dizer que não é bom. Porque É!  A interpretação dos atores merece palmas. Eles foram fiéis à personalidade de seus personagens até o fim: a graça, o sarcasmo e o humor do Gus muito bem representado por Ansel; a inteligência, a maneira racional com que Hazel vê as coisas, o discurso também inteligente e cheio de verdade da personagem foi muito bem exposto por Shailene.
Quem assistiu ao filme UMA PROVA DE AMOR, estrelado por Cameron Dias e Abigail Breslin, como personagens principais, em 2009, poderá fazer comparações com ACED (A culpa é das estrelas, sigla dada pelos leitores ao livro). Ambos tem a temática do câncer, uma das  protagonistas do filme tem câncer desde muito nova e ambas vivem uma belíssima história de amor. Mais semelhanças não podem ser citadas porque isso vai gerar 'spoilers'.

A minha indicação para a leitura do livro e para que vocês assistam ao filme (aconselho a ordem LIVRO - FILME) é CLARA! Você aprenderá a levar os problemas da vida e encará-la como aquele velho clichê ‘CarpeDiem’. Afinal, existem vários infinitos e ‘alguns infinitos são maiores que outros.’ O.K?!




“Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros… Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.” (Hazel Grace)

Título Original: The Fault In our stars
Ano: 2012/2014

2014 © Diego França


Breve comentário #1



Literatura e John Green


Daqui a pouco, RESENHA;

GOSTARIA DE FAZER UM SIMPLES e breve comentário sobre o sucesso que está sendo as obras do John Green, que explodiu no mundo literário, mundialmente, com seu romance 'A culpa é das estrelas'. Eu realmente estou impressionado com tamanho sucesso. Ele realmente tem uma escrita maravilhosa e histórias encantadoras. No entanto, não estou somente impressionado com o talento com a narrativa, mas pelo poder que exerceu sobre os leitores. Conheço pessoas que não gostam de ler e estão me pedindo emprestado ACEDE, outros estão comprando o livro, se movimentando, de alguma forma, para conhecer melhor esse 'infinito' tão comentado e admirado pelas pessoas. Agora, depois do sucesso com o longa-metragem também, a procura só está crescendo.
     Para surpreender ainda mais, Cidades de papel, outra obra muito bem lida e comentada, também terá sua adaptação para o cinema e já tem um diretor para isso. Ou seja, é sucesso e é bom. Hoje falar em literatura internacional e não reconhecer ou falar em John Green é impossível.
Okay. Okay! 

Mais tarde RESENHA SOBRE 'ACEDE': Filme e livro.

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