19 de outubro de 2017

'ECOS', DE PAM MUÑOZ RYAN + SORTEIO





Olá!

Se você gosta de música, contos de fadas, enredos que se desenvolvem em meio à guerra e edições lindas de livros, você com certeza encontrou a dica certa para uma leitura que tem tudo para ganhar você e seu amor. ECOS*, de Pam Muñoz Ryan (livro vencedor do prêmio Newbery Honor Book*),  lançado pela Editora Darkside é o livro da vez.

Seu destino ainda não está selado./ Até na mais sombria noite/ Uma estrela brilhará,/ um sino soará,/ um caminho será revelado.

Ecos é um conto de fadas moderno, que se utiliza de uma narrativa simples, mas muito criativa e elegante, para contar histórias de crianças que passam seus dias em meio ao caos da guerra, vendo todas as regras impostas pelos grandes governantes. Elas vivem em meio ao preconceito, a violência, a desigualdade, aos julgamentos e as dificuldades de vida, comum às pessoas de classes não privilegiadas. Elas têm uma infância dura, mas são salvas pelo amor que as unem a seus familiares e pela generosidade e pureza que carregam em suas almas. Mas além de terem histórias de vidas em que a irmandade, a fraternidade, o amor e a cumplicidade contribuem com a sobrevivência e paz em seus lares, há mais uma coisa comum entre eles: a música. 

A música que sai de uma gaita marcada por uma letra misteriosa é o que os mantêm vivos e dispostos a passar por todas as adversidades que enfrentam. Mas essa não é uma simples gaita, ela tem uma característica especial, que existe desde quando três princesas foram aprisionadas por uma bruxa. E a história dessas princesas, que também enfrentam uma guerra em suas vidas dá início ao "Era uma vez..." em Ecos, que além de emocionar tem uma forte capacidade de surpreender o leitor. 
"Música é uma linguagem universal. Uma espécie de religião universal. Com certeza é a minha religião. A música supera todas as distinções entre as pessoas." (Parte I, 61)
A narrativa de Pam Muñoz é excelente e cheia de referências a fatos históricos e citações a grandes nomes da política.  Ecos nos apresenta a quatro contos: ao conto das princesas, que dá início a tudo; ao do menino Friedrich e sua imagem incomum; ao dos irmãos Mike e Flannery, que vivem num internato; e ao de Ivy Maria, que vive se mudando com os pais em busca de oportunidade de emprego. Pelas genéricas descrições já é possível ter uma ideia de que todas as coisas pelas quais os personagens passam não foge à realidade de muitas crianças. 

A cada conto somos levados a um contexto e a um ambiente diferente, mas sempre num período de guerra. Como você acha que era a vida de uma criança com um rosto deformado, de família judia, na gestão de Hitler? Você consegue imaginar-se vivendo num internato com uma administração corrupta, sendo obrigado a trabalhar  e correndo o risco de se separar de seu irmão? Ou será fácil imaginar uma garota carente de amizades pelo fato de estar sempre se mudando com os pais, que estão em busca de emprego para o sustento da família, com medo de receber uma notícia ruim de seu filho ma guerra?
Friedrich estava com uma sensação estranha no estômago, igual a que sentia logo antes de alguém lhe bater no pátio da escola. Perguntas vagaram em sua mente: seu rosto era um crime? Ele não era nada mais que sua macha e uma doença que nem tinha mais? O que lhe aconteceria se os nazistas os considerassem medonho demais?" (Parte I, 71)
Não acredito que seja necessário descrever as sensações que tive durante a leitura desse livro, prefiro apontar razões para que o leitor se interesse e queira descobrir as surpresas de cada história que indico. Mas me senti na necessidade de dizer o quanto fiquei tocado e reflexivo com a leitura de Ecos. Eu amo crianças, então acredito que a presença desses personagens tem forte influência para os meus sentimentos perante o livro. Mas se não fosse a competência da narrativa, talvez nada disso existisse. 


Na vida tudo o que planejamos para nosso futuro dá certo? Talvez você diga que não. E também você concorde com a ideia de que existe a possibilidade de dar certo também. Finais felizes existem, isso depende muito da perspectiva de cada um. Em Ecos, somos dados a duas perspectivas: a que dá certo e a que não dá. As duas possibilidades estão presentes na história como um tempo, através de um artifício criativo, que se faz surpreendente e revelador. 

Ecos não se restringe aos adultos ou as crianças. A linguagem é acessível aos dois públicos, não subestima o entendimento dos leitores mais jovens, nem diminui o leitor mais experiente. A capa do livro tem uma arte linda, a diagramação não deixa a desejar, mas o mais bonito da história é a premissa que nos envolve, especialmente, num sentimento de compaixão e sensibilidade para lidar com a realidade de vida e os desejos das pessoas ao nosso redor. Leiam, vivam esse encanto. 
Newbery Honor Book é um prêmio literário concedido anualmente para o autor de maior contribuição à literatura infantil americana. ** O significado de Ecos se faz uma grande metáfora nessa história. Quão longe um Eco pode levar sua voz e te aproximar de alguém?
EU GOSTARIA DE PRESENTEAR UM DE VOCÊS com esse livro.

Se você ainda não conhece o instagram do Blog, acesse www.instagram.com/vidaeletras e participe do sorteio valendo 1 exemplar de ECOS, da amada DARKLOVE

Bjux, 










16 de outubro de 2017

[SORTEIO] 'NÃO ME ABANDONE JAMAIS', DE KAZUO ISHIGURO



Kazuo Ishiguro ganhou o prêmio Nobel de Literatura 2017 no último dia 05 de outubro, por isso o Blog Vida & Letras, em parceria com a Editora Companhia das Letras, quer presentear um leitor para ler "Não me abandone jamais", um de seus livros de maior sucesso, adaptado para o cinema em 2010. No Brasil, o livro foi publicado pela primeira vez no ano de 2005 e e teve sua segunda edição em 2016, pela editora. 


Saiba um pouco mais sobre o livro e participe do sorteio.


★★★

Quando terminei a leitura de "Não me abandone jamais" fui dominado por uma onda de emoção e perplexidade inexplicável. Não foi fácil escrever ou falar sobre essa história que possui uma narrativa capaz de quebrar tabus e conceitos já estabelecidos, encravados na mente humana. Mas isso é feito de maneira sutil, por vezes poética e saudosista.

Uma narrativa que parte da simplicidade para a genialidade. O leitor vai crescendo com a personagem até que finalmente cheguem ao ápice da emoção e comoção juntos.


SOBRE A HISTÓRIA

Narrado em primeira pessoa, "Não me abandone jamais" nos apresenta a história de Kathy, "cuidadora" há onze anos, agora se preparando para ser "doadora". Com 31 anos de idade ela começa a refletir sobre as coisas que viveu durante toda sua vida até agora. A mulher vai nos apresentar aos seus amigos de infância, Tommy e Ruth, e a famosa Hailsham, um colégio do interior da Inglaterra onde estudaram. Lá eles viveram grandes aventuras e experiências, conheceram também os sentimentos de amor e  amizade, e descobriram que naquele lugar onde viviam havia mais segredos do que eles poderiam imaginar. Há algo diferente nas crianças de Hailsham: eles já nasceram com seus destinos traçados; irão apenas crescer para serem cuidadores e doadores. Não alcançarão nem mesmo a meia idade. Mas o que é ser um doador? O que é ser um cuidador? Esses são algumas das questões que vamos entender na história

REGRAS

Se você gostou do que leu e está curioso para ler o livro, fique atento às regras do sorteio e boa sorte!

★ Siga todas as regras obrigatórias, que estão no Reflecopter, e/ou as opções extras (caso ache pertinente). As regras são simples, mas necessárias;
★ Em seguida, comente "Estou participando" + seu e-mail nos comentários dessa postagem. 
★ O resultado do sorteio no dia 01 de novembro, na aba "PROMOÇÕES", no Menu do Blog.
O livro será enviado pela editora com o prazo de até 60 dias, após o recebimento do endereço do (a) ganhador (a).
★ O ganhador tem o prazo de 48 horas para responder ao e-mail, caso não o faça será feito outro sorteio.

Kazuo Ishiguro nasceu em Nagasaki, no Japão, em 1954,e mudou-se para a Inglaterra aos cinco anos.É autor de sete livros traduzidos em mais de quarenta países, entre eles Os Vestígios do dia, vencedor do Booker Prize em 1989, e O gigante enterrado, ambos publicados pela companhia das letras. Não me abandone jamais foi finalista do prêmio Man Book Prizer 2005.


Bjux,




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