14 de março de 2015

“Simplesmente acontece”, Cecelia Ahern - Para ler e assistir.



Oi, gente! 


Estou em atraso com algumas postagens – peço desculpas –, mas como vocês já devem saber, os dias de folga deram um “tchau amiguinho” e agora tenho latim e companhia limitada para estudar na faculdade. Sejam pacientes!

Na última segunda- feira (09), enfim, assisti ao tão esperado filme, Simplesmente acontece, e agora estou em dia com a história. Lembrando que, na semana anterior, li o livro num tapa e estava em tempo de enlouquecer se eu não assistisse LOGO ao romance de Alex e Rosie nos cinemas. Não me arrependi, foi lindo. Ok, eu chorei! Tá! Derramei lágrimas enquanto lia as páginas do livro também. Mas de que importa, não é? Vamos ao que realmente interessa, minhas impressões sobre o que li e assisti.

Sobre o livro : ♥♥♥♥
Sou fã da Cecelia Ahern porque, simplesmente, ela é o tipo de escritora que escreve com a alma e conhece as palavras certas, nos momentos apropriados para emocionar o coração de qualquer pessoa. Ahern é Irlandesa, formada em Jornalismo e também autora do best-seller P.S. Eu te Amo (que também teve adaptação para o cinema). Em seguida, publicou O livro do amanhã, A Vez da Minha Vida e O Presente, vendendo, ao todo, mais de 13 milhões de cópias de suas obras. Ela está vivendo em Dublin – não é fraca, não!

O último romance que a autora publicou - também pela Editora Novo Conceito -, conta a história de Alex e Rosie, dois amigos inseparáveis que vivem juntos desde criança, até que Alex se muda para os Estados Unidos e ambos são desafiados a viverem separados, o que não muda em nada na ligação que existe entre eles. No entanto, uma nova perspectiva é colocada em pauta: a amizade será capaz de sobreviver à distância?

Alex e Rosie são do tipo de amigos que não permitem que outros se aproximem, e vivem aquela amizade que todo mundo diz que vai dar em casamento no futuro. Sempre sentam perto na sala de aula, estão sempre juntos nos finais de semana, um frequenta a casa do outro e sabe tudo o que acontece em suas vidas antes de qualquer pessoa. Acontece que, à medida que o tempo foi passando as paqueras começaram a surgir e isso pareceu estranho para o casal. Eles passaram a sentir ciúmes, embora ambos acreditem na pureza da amizade, até que começaram a perceber que havia algo mais envolvido. Mas, como para toda felicidade, uma dose generosa de dificuldade é colocada no caminho; encontros e desencontros fizeram com que os dois amigos se distanciassem.

A autora tratou de um assunto um tanto clichê para os romances da literatura, mas nos surpreendeu na forma como guiou a trama. Eu sofri, chorei, pedi para o tempo correr e tudo caminhou como tinha que ser e não num passe de mágica como nas demais narrativas.

O livro tem uma leitura leve, maravilhosa, em primeira pessoa. Na verdade, é uma história totalmente contada sob as perspectivas de cada um e tudo o que a gente conhece sobre a vida dos dois é contado através de cartas, e-mails, cartões postais, mensagens de texto. O diálogo utilizando esses meios de comunicação pouco utilizados hoje em dia torna a leitura calma e instigante. Prende o leitor de tal forma que você nem percebe o tempo passar e é assim até a última página do livro, quando tudo se resolve. Ou não!

Sobre o filme: ♥♥♥
Acredito que todos os leitores, durante a leitura de um livro, desenham os personagens e os lugares onde se passa a trama, na parede da memória. Um filme nos permite visualizar nossas imagens, embora nem sempre estejam de acordo com o que visualizamos no nosso íntimo.

Simplesmente acontece está longe de ser o tipo de longa-metragem que se aproxima do livro. Atendeu as minhas expectativas quanto à personalidade da Rosie, do Alex e dos demais personagens (preciso destacar a Ruby, maravilhosa); o elenco soube trabalhar muito bem os traços característicos propostos pela escritora quando criou cada um. No entanto o filme mais parece um resumo preguiçoso do que a obra propõe – aconteceu o mesmo com P.S EU Te Amo. As cenas retiradas e algumas mudanças na trama fez com que perdesse um pouco a graça e a história se tornasse puro clichê.

É uma película doce, engraçado; diria que apaixonante também. Quem assistiu ao longa UM DIA, outra adaptação, dessa vez de um livro de David Nicholls, poderá observar a semelhança que há entre as duas histórias. Ambas as narrativas envolvem a amizade e a descoberta de um amor maior, assim como as dificuldades e direções contrários que a vida dá muitas vezes.

Como havia dito, o filme mais parece um resumo do livro e, infelizmente, esse ‘resumo’ tornou a história um pouco “água com açúcar” e comum demais, com poucas “surpresas”. A trilha sonora é maravilhosa, assim como a proposta da trama que traz no elenco principal a Lily Collins, como Rosie Dunne; Sam Claflin, como Alex Stuart e Jaime Winstone, como Rubi.

Eu indico muito a leitura do livro e também indico complementar a leitura assistindo ao filme - dou apenas três corações, mas vale a pena ser assistido depois de um dia cheio e cansativo, por ser leve e doce.

Bjux, Diego F.
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