16 de janeiro de 2016

O Conto: ‘Miguel & Manuela, de Tony Lucas’


, O, pessoas!

Vamos comemorar o dia de hoje porque o dia de sábado é bom e todo mundo gosta. Esse é o meu primeiro final de semana depois da volta às aulas, e por isso fiz uma leitura leve e rápida – na verdade reli -, porém muito gostosa. É sobre ela que escrevo e compartilho com vocês no dia de hoje.


Repararam no nome coloridinho? É para homenagear o romance dos personagens, colorido pelas cores da banda internacional MS MR.
O conto foi escrito pelo meu querido amigo e parceiro, Tony Lucas, e conta a história de Miguel e Manuela. Ambos adolescentes vivendo problemas familiares e fãs da banda MS MR.
Miguel é um rapaz educado, tem uma boa qualidade de vida e vive um dilema dentro de casa: ele não se dá bem com o pai e não se sente orgulhoso dele – problema que envolve valores morais, que quando você ler saberá do que estou falando -, por isso vive inventando mentiras sobre quem ele é. Manuela não vive a mesma realidade financeira de Miguel. Ela trabalha numa farmácia e mora com a mãe, o irmão o padrasto por quem não tem bons sentimentos. A convivência com o marido beberrão de sua mãe submissa dentro de casa faz com que Manuela se sinta sem norte em vários momentos. Mas isso vai mudar. A banda MS MR de alguma forma é a grande culpada disso. Ela vai ser trilha sonora de um encontro e trará toda sua mistura de cores para um possível novo romance que está prestes a acontecer.
Miguel & Manuela é um conto POP e posso escrever três motivos para isso; o primeiro é que se desenrola com o tema de uma banda popular, depois porque os acontecimentos, o relacionamento e os sentimentos dos personagens acontecem muito rápido. Além disso, cultura da tecnologia e o uso de redes sociais, que está cada dia mais aproximando pessoas ou separando-as – neste caso afasta os personagens dos infortúnios das relações conturbadas no ambiente familiar – está claramente presente no texto.
Por todos esses motivos eu poderia dizer que essa é uma história boba e não é o tipo de desenvolvimento que gosto de ler, que me atrai. Porém, o autor conseguiu fazer do conto algo tão atual, que essa construção ligeira, com um relacionamento e sentimentos intensos e imediatos dos personagens funcionou perfeitamente na proposta da narrativa.  
Contada em primeira pessoa – um capítulo narrado por Manuela, outro por Miguel e assim por diante – a narrativa faz uma viagem no tempo: vivemos o presente e relembramos o passado, a partir da realidade de cada um. É contada de forma leve, a escrita do Tony é agradável e a capa do conto é linda demais. 
Fiquei muito feliz de poder acompanhar o progresso e o processo de escrita de Miguel & Manuela de alguma forma. O resultado foi lindo e eu indico que façam essa leitura tomando um chocolate quente – caso esteja chovendo – um café, um suco..., escutando MS MR como eu fiz (a prova está na ilustração da postagem). O conto é tão gostoso de ser lido que você com certeza vai pedir mais da história. 
Você pode baixar o conto pelo site Amazon, é só clicar na imagem abaixo e será redirecionado para a página. E para saber mais e conhecer mais o autor, basta acessar o blog:
www.tonylucasblog.blogspot.com.br

http://www.amazon.com.br/gp/product/B019P9KX8A

Até logo!
Um abraço do Diih

13 de janeiro de 2016

'A Bailarina Fantasma, de Socorro Acioli'





Olá, gente!
Como estão vocês, leitores apaixonados?

Que saudade que eu estava de escrever uma resenha! O ano acabou e eu decidi relaxar um pouco, curtir minhas férias curtas e só depois começar a ler. E olha, posso falar? A minha primeira leitura do ano foi linda (). E eu quero muito compartilhar com vocês um pouco da história e dos meus sentimentos em relação ao livro “A Bailarina Fantasma”.  


Escrito por Socorro Acioli, “A bailarina fantasma” foi lançado pela primeira vez em 2010 e relançado no último ano, dessa vez pela Editora Seguinte, que fez um trabalho lindo na edição do livro.
Na história conhecemos Anabele, uma garota que vive com o pai na Travessa dos anjos, uma ilha que guarda todas as características de quando passou a existir.  O lugar atrai olhares curiosos por ser afastado e por conta das condições de vida simples dos moradores, que conseguem encontrar a felicidade nas coisas mais simples da vida que levam.

“Tudo naquele lugar era exatamente igual ao que sempre fora. (...) Tudo permanecia na casinha azul com telhado vermelho e fachada estreita onde cabiam somente uma porta, uma janela e, lá dentro, todos os sonhos do mundo.”
Pág. 12

Um dia, o pai de Anabela chega ao seu lar com uma notícia: arrumou um emprego e vai trabalhar na reforma do Theatro José de Alencar, uma casa de espetáculo famosa, inaugurada em 1910, em Fortaleza. Nos dias de trabalho, a menina irá acompanha-lo e fará os exercícios da escola ali mesmo. Mas antes de começarem os trabalhos, uma última apresentação de ballet é apresentada no palco do grande teatro e Anabela vai assistir a apresentação com o pai e a amiga Luciana. É nesta noite que a filha do arquiteto vai conhecer uma bailarina que aparece dançando durante todo o espetáculo. Mas há um problema: somente ela consegue enxergar a garota que veste uma roupa azul, diferente das demais, e dança com tanto amor e leveza naquele palco iluminado. Quem é essa bailarina? O que ela está fazendo ali e porque somente Anabela consegue enxerga-la?
Quando li a sinopse de “A Bailarina Fantasma” fiquei encantado. Eu amo o ballet e adoro a sensibilidade e delicadeza das bailarinas. Além disso, nunca havia lido qualquer texto com bailarinas ou fantasmas, até então, e isso foi o que me chamou atenção e me despertou ainda mais para a leitura do livro. E foi uma experiência maravilhosa porque ele apresenta uma história com uma narrativa extremamente agradável – li em pouco tempo – e uma mensagem de esperança e amor capaz de ultrapassar séculos e dimensões. Além disso é escrita num tom poético e saudoso delicioso.

“No fundo as pequenas mortes da natureza eram para Anabela uma esperança de fazer contato com sua mãe, especialmente quando ela via um misótis - a flor preferida de Melinda – começando a amarelar suas pétalas, dando sinal de que era hora de partir.”
Pág. 15

Quando vi a capa e busquei informações sobre o que iria ler, imaginei que fosse um livro infantil, com um conteúdo bobo e fantasioso. Desse modo fui pego de surpresa. De fato “A Bailarina Fantasma” é um livro infanto-juvenil, no entanto carrega um conteúdo rico, apesar da leveza, de uma sensibilidade profunda e um enredo que mistura elementos sobrenaturais com curiosidades históricas e culturais importantes - inclusive a narrativa escrita por Acioli é baseada numa lenda urbana do teatro. Dessa forma a leitura não está restrita apenas ao público infantil.
Narrado em primeira e terceira pessoa, é possível que o leitor conheça uma visão geral do cenário e da vida dos personagens, mas também nos permite conhecer seus sentimentos. O leitor também viaja no tempo quando é levado a fazer um passeio pelo passado da personagem principal, que é a bailarina fantasma, para entender o momento atual dela. Nesse outro “palco” descobrimos como surgiu o teatro José de Alencar, quem foram os fundadores dele e conhecemos a vida de quem participou da construção da casa. 


Engana-se quem pensa que todo esse processo de ir e vir no tempo da narrativa faz com que ela se torne uma narrativa confusa. A história é dividida em primeiro, segundo e terceiro ato, organizados com subtítulos, dando continuidade a história sem perder o fio da meada. No entanto, apesar de ser um texto coerente, senti falta de um aprofundamento na vida de determinados personagens secundários que compõem a narrativa do tempo passado. Eles foram tão bem traçados que são fáceis de conquistar o leitor e se isso acontece o leitor pede mais deles. Mas se você me perguntar se essa "falta" faz com que a história perca o brilho eu te garanto que não. 
Como disse lá em cima, A Bailarina Fantasma foi minha primeira leitura do ano e tenho que dizer também que foi um prazer viajar com os personagens. A beleza da história, misturada a uma narrativa doce e cheia de informações pertinentes faz desse livro um ótimo representante da literatura nacional contemporânea. Uma história que mostra como o egoísmo pode afetar a vida de uma pessoa e como o amor e a bondade do próximo pode salvá-la desse abismo profundo.

“Um breve instante de amor apaga uma eternidade de tristezas.”
Nota mental:
Durante a minha leitura, pensei: se for para dar uma trilha sonora a essa história, com certeza “Ciranda da bailarina”, de Chico Buarque, é a canção certa.

Um abraço forte. Até a próxima!
 Bjux do Diih ♥.
.




11 de janeiro de 2016

‘Um quartinho {vintage} para chamar de meu’




Olá, gente!
Estou de volta e a pedidos trago o “instante retrô”. Essa coluna apresenta uma característica da minha personalidade, que é o amor por um flashback. Portanto, pelo menos em uma segunda-feira de cada mês tratei algo legal – seja filme, música, objetos antigos, etc -, o que representa de alguma forma uma possibilidade, para quem lê o blog, de me conhecer um pouco mais. 


Eu comecei o ano querendo mudar muitas coisas no meu mundo: do meu corte de cabelo às cores que dão vida ao meu cantinho, meu amado quarto. E quem me conhece sabe o quanto sou apaixonado por objetos que possam enfeitar cada espacinho da estante e o quanto eu amo objetos no estilo vintage – principalmente para fotografar. Não sei se meu quarto vai ter por agora a decoração que eu quero, mas sei que posso dividir com vocês estilos de decorações que fazem minha cabeça e que, se Deus quiser, um dia trarei para minha realidade.


Essa imagem eu tirei do site Lojas KDwww.lojaskd.com.br –, especializada em decoração e venda de objetos para tal.  Pesquisando imagens para fazer essa postagem, encontrei essa loja e me apaixonei.
Na imagem temos a decoração de um quarto e é a primeira da lista porque reúne tudo – ou quase tudo – o que busco e gosto. Poucos móveis, um papel de parede com uma cor clara e leve (eu amo cômodos com cores claras, com boa iluminação), em contraste com os móveis que como vocês podem ver tem cores românticas, porém não tão leves, mas que faz com que o resultado final seja harmonioso. Eu estou babando até agora, desejando uma decoração como essa.


Eu adorei essa estante e apesar do ambiente ser estar um pouco mais cheio de objetos, acho que faria também na minha casa. Acredito que manteria esse estilo para uma sala de leitura, talvez.


Sou extremamente romântico e o estilo vintage traduz perfeitamente o lado romântico das pessoas. Acho que isso acontece nesse quarto. Essa cômoda com esse tom leve de rosa (eu não gosto de rosa, mas alguns objetos ficam lindos nessa cor, a depender do tom de rosa utilizado na pintura) me encantou. Essa miniatura de kombi, o vaso simples com flor, os quadros e a parede branca. Eu amo utilizar o branco porque aceita qualquer outra cor por perto. E amo espaços com poucos objetos como já disse lá em acima.


Essa é outra decoração muito romântica e leve que eu faria no meu quarto. O azul leve - enxergo um azul bebê – misturado com o branco me dá ideia de um sonho. É como deitar no seu quarto e ter a garantia da calma (isso acontece também pela cor azul que representa a calmaria), de um novo mundo. Eu tenho o quarto como um refúgio para o mundo caótico, portanto é importante que o jogo das cores possa ajudar na influência do meu bom humor. Preciso destacar esse espelho com o pisca-pisca. Amozinho demais!


Essa estante é do quarto da foto anterior, mas visto de frente agora. Eu que amo colecionar canetas e mimos seria perfeita.

Seu cantinho deve ter a sua cara. A sua personalidade deve estar estampada em qualquer lugar que você possa chamar de seu. Portanto, na hora de decorar seu quarto, sua sala, sua casa é importante que você coloque o máximo de si. Eu particularmente volto a dizer que cores leves, em tons pastéis me chamam atenção e me deixam muito bem comigo mesmo e eu julgo isso importante. Mas além das cores das paredes e dos móveis, há os objetos que também fazem parte do ambiente.
Telefones, máquinas de datilografar, porta-retratos, quadrinhos, espelhos, entre outros podem fazer a diferença dentro do seu quarto. 



E você gostaria de aderir a alguma dessas decorações? Como seria a decoração do seu quarto? Me conte tudo, tudo, tudo! Aceito sugestões também.
Até logo mais.
Bjux!
© Vida e Letras | Todos os direitos reservados.
Desenvolvimento por: Colorindo Design
Tecnologia do Blogger