20 de janeiro de 2018

A longa viagem a um pequeno planeta hostil, de Becky Chambers



Olá, 
como vai de leitura? Já tentou se abrir para um novo estilo de livro hoje? Acho que estou aqui para lhe convencer a fazer isso nesse post. Será que consigo?

O título sobre o qual escrevo para você chama atenção pelo grande título, primeiramente, mas também atrai pela narrativa sci-fi (o tipo de narrativa que lida com conceitos ficcionais e imaginativos, trazendo histórias com cenários futurísticos). Para mim foi um desafio fazer essa leitura. E foi um desafio válido, já que ela se apresentou da melhor maneira possível e me deixou satisfeito.

Que tal se desafiar e embarcar nessa aventura intergaláctica cheia de novidades?

A longa viagem a um pequeno planeta hostil, de Becky Chambers, foi lançado em 2017 pela editora Darkside. A narrativa de Becky representa uma grande novidade no catálogo da caveirinha, pois é o primeiro livro do gênero a ser publicado por eles. Nessa viagem a um pequeno planeta hostil, vamos embarcar na nave Andarilha, que viaja de planeta em planeta com uma tripulação repleta de seres distintos, que vêm de planetas diferentes, para juntos construírem ligações entre diversos locais no espaço, para conectar civilizações em todo o universo. Você vai se deparar com um piloto reptiliana, uma estagiária vinda de Marte, um médico de gênero fluído, entre outros personagens que encantam pela complexidade e por suas personalidades bem construídas para esse novo mundo que você irá conhecer. 

Eu não sabia bem o que esperar quando me dispus a ler a narrativa em questão, afinal ela foge dos gêneros que costumo ler no dia-a-dia e da bagagem que trago comigo na minha trajetória como leitor. Mas essa foi uma grande e satisfatória novidade. Encontrei nesse planeta hostil a diversidade, o novo, um mundo onde seres de todo tipo aprendem a viver com as diferenças e entendem que para um bom convívio, para um bom feito nas coisas que se propõem a construir só tem-se um bom resultado se houver união e respeito. 

O texto se apresenta de maneira agradável, numa narrativa sem grandes reviravoltas. O universo é muito bem desenhado e conta com nove personagens - que se destacam pela complexidade que existe em suas ações e atitudes, no contexto do que a tripulação vive na nave Andarilha. São oito personagens físicos e um personagem que se apresenta como uma inteligência artificial, todos com histórias de vida diferentes, de raças diferentes, completamente distintos e muito bem construídos. O mais bonito de ver - e que eu adoraria ver na nossa realidade - é que em meio a tanta diversidades todos eles interagem entre si de alguma forma.

Inicialmente você pode pensar que a história é sobre a viagem e que vai focar na vida de um único protagonista. No entanto, mais a frente é perceptível que cada um protagoniza a história num determinado momento. O narrador em terceira pessoa, às vezes nos conta sobre a viagem, outras vezes faz um passeio pela história de vida de cada um dos personagens e vai intercalando durante a história. Para alguns, esse pode ser um ponto negativo já que a história se torna linear demais e parece não ter proposito algum além de falar sobre os seres diversos e o pequeno planeta. Mas saiba, o propósito do livro não está em criar grandes reviravoltas e guerras.


É impossível que durante a leitura você não se lembre da série Star Wars, uma viagem também intergaláctica, cujo objetivo era destruir o lado negro da força, protagonizado pelo vilão Darth Vader, na trama de George Lukas. Mas nessa longa viagem a um planeta hostil, de Chambers, o foco não está na luta, nas aventuras e guerras intergalácticas. O foco dessa narrativa é o debate social e as diversas questões que problematiza, como o racismo, o poliamor, o feminismo a, amizade e os novos conceitos de família que fazem parte do nosso "universo". 
"Eram os sons da vida dos espaciais, que enfatizavam a vulnerabilidade e a distância. Eram lembretes de como a vida é frágil. Contudo, esses sons também indicavam que todos na nave estavam a salvo. A ausência de ruídos significaria que o ar tinha parado de circular, que os motores não estavam funcionando, que a gravidade artificial não prendiam mais a tripulação ao chão. O silêncio pertencia ao vácuo lá fora. O silêncio era a morte." (Pág.: 12)
A longa viagem a um pequeno planeta hostil é um livro valioso, que traz em seu conteúdo uma ficção que pode facilmente se confundir com a realidade. Um texto que traz à tona as diferenças e uma mensagem pertinente sobre não se calar diante das adversidades da vida. 

"Uma obra grandiosa, humana e profunda que aborda questões políticas e de gênero com um otimismo estimulante." - TGE GUARDIAN - 

Um Bju meu,
com carinho.

18 de janeiro de 2018

★ ENQUANTO ISSO, NO INSTAGRAM...


 Olá, lovers!

Estamos a um dia de mais um final de semana, já passamos da metade de janeiro, estou a menos de um mês para o meu aniversário... É coisa viu! E o tempo continua sua maratona de atletismo numa corrida insana. 

E você, o que fez durante essa semana?
Já conhece o perfil do blog no instagram?

Amo fotografia e o IG é um pretexto para que eu possa fotografar livros e fofuras, na tentativa de dialogar com leitores apaixonados por fotos. No perfil, posto fotografias de livros que estou lendo, comento se estou gostando ou não, apresento novas e futuras leituras, além das postagens que faço aqui. Também mostro coisas que compro, ganho, etc. 

Sempre que faço algum post no Blog, anuncio no IG! E nem tudo que posto no IG cabe aqui também. Por isso, decidi trazer um pouco do que aconteceu lá durante essa semana para aproximar vocês do meu outro cantinho do amor.


Segunda-Feira, 15 


- A qualidade dessa foto saiu péssima, foi muito difícil de fazê-la. Passei dias e dias e ainda assim não me senti satisfeito com o resultado. Mas está aqui. Tudo isso para mostrar esse calendário lindo, criado pelo designer Matheus Fernandes, do BLOG DO MATH (@blogdomath), cheio de cor e fofurices. Todo ano Matheus disponibiliza esse calendário e outros Freebies para quem gosta de coisas lindas e meigas - como eu. Acessem o site, é muito bacana e não falta coisa linda e ideias brilhantes.

Segunda-Feira, 15


- Ainda na segunda-feira - porque eu precisava desabafar - publiquei essa foto aleatória para falar um pouco dos meus gostos de decoração, de um marcador e os tipos de canetas que amo. Na verdade, o pequeno texto foi inspirado no meu momento de mudança. Automaticamente, fui induzido a falar que o blog está passando por mudanças e vai ganhar uma nova imagem logo, logo. Portanto, em breve, se vocês verem alguma coisa errada por aqui, fora do lugar, talvez, é porque estamos em reforma. 

Terça-Feira, 16


- Terça-feira acordei com vontade de tirar fotos porque sinceramente tenho feito pouquíssimas, inspiração está escassa. E sou muito perfeccionista, então sou do tipo que se faço algo - e faço, e faço outra vez - e não dá certo fico com os nervos à flor da pele e choro. O tempo não estava bom, as fotos estavam saindo escuras e não houve edição que desse jeito (repare na primeira foto, a do calendário). 
No entanto, na terça-feira, o dia amanheceu lindo e muito claro. E aí deu nessa foto. Aproveitei lofo para postar e falar sobre minha próxima leitura. Você já leu "Dias de Despedida"? Quer vir comigo?

Quarta-Feira, 17


- Quarta-feira decidi que queria fazer uma foto de Lovecraft, pois desde que chegou aqui em casa, ainda em dezembro de 2017, não havia feito uma foto dele para divulgação (e a Darkside merece, não é?). Tive um surto de criatividade e entendi que queria fazer essa foto. Fui lá e fiz. Aproveitei para falar dessa edição linda - o que não é novidade para essa editora - e dizer também que por enquanto ainda não comecei nenhuma leitura nova. Esse início de mês eu decidi publicar as resenhas dos últimos livros que li ano passado e que não tive tempo de postar porque o ano acabou. Portanto, estou organizando a bagunça da casa para quando a visita chegar e começar tudo novo de novo.

Quinta-Feira, 18


- E quinta feita foi dia de publicar SORTEIO, (clique) o primeiro do ano. Quem não ama, não é mesmo? O livro escolhido para sorteio foi "Caraval", uma leitura muito agradável e colorida que fiz ainda no início do ano passado. Eu acho merecedor de ser lido, tem uma mensagem bonita e edição de capa linda também. O sorteio será realizado em fevereiro e o livro vai acompanhando de um marcador de madeira e um brinde surpresa. Se quiser participar segue lá, chama os amigos e boa sorte!

Na story rolou muitas coisas, muitos desabafos e diálogos, inclusive. Uma Pena não poder mostrar aqui também. Mas eu ficaria muito feliz se você me visitasse e me acompanhasse no instagram. Fique a vontade para seguir, me deixar mensagem, tirar dúvidas e deixar sua opinião e dica de livros - eu adoro conhecer coisas novas. O LINK para o perfil (@vidaeletras): http://instagram.com/vidaeletras 

Um carinho,
um Bju meu.
Até mais.


16 de janeiro de 2018

TROFÉU LITERÁRIO 2017 [FINAL] ★ AS SENSAÇÕES & OS MAIS


★FINALMENTE VOLTEI PARA A PARTE FINAL DO TROFÉU LITERÁRIO 2017★


Primeiramente quero dizer, que além de concluir o Troféu Literário - que por sinal eu amo escrever, pois é uma maneira de reviver momentos de leitura - há algumas resenhas de leituras que conclui em 2017 a serem publicadas. Portanto, o mês de janeiro será para concluir de vez o que ficou do ano que passou e finalmente começar tudo novo de novo e viver novas histórias em 2018.

Veja também:

And the oscar goes to...

AS SENSAÇÕES

O BEIJO QUE ME FEZ SUSPIRAR
+ O beijo de Ari e Dante, em "Aristóteles e Dante descobrem os segredos do universo".

O TRECHO QUE MAIS ME MARCOU 
+  Eu disse na parte 3 do troféu, que Chimamanda e os livros dela que pude ler me surpreenderam e me impactaram. Eu pude aprender muito e repensei muitos modos equivocados que eu tinha que pensar. Então, uma das frases que mais me marcaram foi uma sobre gênero - assunto muito discutido na atualidade - e sobre ser quem realmente somos.

"Uma jovem nigeriana uma vez me contou que passou muitos anos se comportando 'como menino' (...) até que a mãe a obrigou a abandonar seus interesses 'de menino' e agora ela agradece à mãe por ajudá-la a começar a se comportar como menina. A história me deixou triste. Fiquei imaginando o que ela teve de abafar e silenciar dentro de si, o que sua personalidade perdeu, pois aquilo que a moça chamava de 'se comportar como menino' era, na verdade, se comportar como ela mesma." (Para educar crianças feministas, pág.:26)

A HISTÓRIA QUE MAIS ME INSPIROU
+ Sem dúvidas, Ecos. Conto de fadas, música, criança, amor... tudo reunido num lugar só. Como não se inspirar?

O LIVRO QUE ACABOU COM AS MINHAS LÁGRIMAS
+ Sem dúvidas, "Caderno de um Ausente", de Carrascoza, livro 1 da Trilogia do Adeus, publicado pela Editora Alfaguara. Na primeira página meu coração deu um pulo; da segunda em diante foi impossível me segurar. E foi assim até o fim.

☆  TRAMA QUE ME CAUSOU ARREPIOS
+ Não tenho uma opção para essa categoria. 

O LIVRO QUE  ME DEIXOU MAIS CURIOSO
+ Os dois livro da Chimamanda que li me deixaram curiosos não só para conhecer mais sobre feminismo, como também curioso para ler outros títulos lançados por ela.

A OBRA QUE ME FEZ GARGALHAR
+ Sem dúvidas "Antes de Casar", de Bárbara Machado.  Foi uma leitura gostosa e muito divertida, não me faltou risos no ônibus, em casa, no banco, em qualquer lugar. 

A HISTÓRIA DA QUAL EU SINTO MAIS SAUDADES
+ Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo ♡

O CRIME QUE ME PEGOU DE SURPRESA
+ Como não enlouquecer com aquele desenrolar final, com aquela surpresa em Suicidas, de Raphael Montes?

OS 'MAIS'

A LEITURA MAIS DIFÍCIL
+ Mrs. Dalloway, de Virgínia Woolf. E acreditem, ainda não consegui terminar de ler. É uma leitura que veio de 2017 para 2018. A narrativa apesar de bonita é muito confusa, às vezes atrapalha pela visão panorâmica dos acontecimentos ao redor da personagem.

A LEITURA MAIS FÁCIL 
+ Mais fácil, rápida, e uma das mais agradáveis também: "Nossas Noites", de Kent Haruf.

O LIVRO QUE LI MAIS RÁPIDO
+ Sejamos Todos Feministas, de Chimamanda.

O LIVRO QUE MAIS DEMOREI PARA LER
+ Prisão do Rei, de Victoria Aveyard, terceiro livro da série "A Rainha Vermelha".

E por fim...
EM 2017, MINHA META ERA LER (?) E TERMINEI O ANO COM (?) LEITURAS.

+ Não estipulo metas de leituras, não gosto, me sinto preso numa obrigação. Prefiro deixar as coisas irem sem pressa. Não sei a quantidade exata de leituras no total, mas foi para mais de 30, menos do que ano passado.

PARA 2018, MINHA META É LER (?) LIVROS

+ Como disse acima, meta de leitura comigo não rola. Se eu tiver que seguir uma meta, eu quero poder simplesmente ler livros. 

Espero que tenham gostado do Troféu, ano que vem tem mais. 
Até a próxima,

Bjux,



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