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Olá, gente!
Espero que esteja tudo lindo com vocês, recebam meu carinho cheio de
boas energias neste dia.
Hoje trago para vocês na coluna Entrevista
com o autor a presença muito querida do
Maurício Gomyde, escritor de romance nacional, parceiro do Vida
& Letras. Ele já lançou vários livros de sucesso, entre eles O
rosto que precede o sonho e A máquina de contar histórias, último livro
do autor até então. Na próxima terça-feira (01) seu novo trabalho,
intitulado Surpreendente, pela Editora Intrínseca,
chega ás lojas, por isso convidei o Gomyde para "bater um Papinho" -
olha a intimidade da pessoa! -, ele aceitou e me contou um pouco mais sobre seu
novo trabalho, como se deu o processo de escrita do
livro, o que o inspirou a escrever, o que podemos esperar da história, entre
outras coisas que vocês podem ler a seguir. (♥)
***
♥) No próximo dia primeiro seu novo livro vai estar disponível nas livrarias
de todo Brasil, pela Editora Intrínseca. Em poucas palavras, o que você poderia
nos contar sobre Surpreendente!?
- Surpreendente é um ‘road
book’, se é que existe essa definição (risos). É uma história sobre amizade,
sobre o que a estrada pode provocar nas pessoas quando elas têm um objetivo
comum. Em suma, conta a história do
Pedro Diniz, que tem um problema a resolver, relacionado ao cinema, e então
seus melhores amigos resolveram dar um jeito nisso. A solução só será
satisfatória se eles conseguirem realizar “o maior filme de estrada de todos os
tempos”.
♥) Você ficou muito conhecido quando ainda escrevia livros de modo
independente e ficou famoso por trazer seu público na construção de suas
histórias, como em Ainda Não Te Disse
Nada e O Rosto Que Precede o Sonho,
que você fez uma promoção para escolher alguém para ser personagem dos
respectivos livros. Nesse novo trabalho você se baseou em alguém ou na história
de alguém para escrever?
- Sim, neste 6º livro
eu também busquei um de meus leitores para compor um personagem. Fiz uma
promoção ano passado e foram mais de 15.000 participações. A sorteada foi a
Bruna Mayla, de Maceió. De tal forma que criei uma personagem chamada Mayla e
que tem tudo a ver com a Bruna. Não a conheço pessoalmente, mas quem sabe um
dia eu possa saber como ela é exatamente. Acho que esta interação com o público
é fundamental, e aprendi muito no independente. O livro também tem um pouco de
mim, pois fui estudante de cinema.
♥) Com certeza você um, dois ou mais escritores favoritos na vida. Qual
deles você destacaria?
- Gosto muito do Nick Hornby.
O jeito que ele escreve é simples, direto, sem muitos rodeios. Quando li o “Alta
Fidelidade” pirei. Falei pra mim mesmo: “Poxa, eu queria ter escrito esse livro!”
(Risos).
♥) Você sempre aborda temas cativantes nos seus livros. Em Ainda Não Te Disse Nada você inseriu
o uso de cartas, algo tão raro de se ver hoje em dia; em A Máquina de Contar Histórias você abordou um dramático e lindo problema
familiar. Em Surpreendente! qual problemática merece atenção maior?
- O cerne da questão é
de um cineasta que descobre que tem um problema seríssimo a resolver. Se ele
não correr, não conseguirá realizar seu maior projeto de vida. Como disse, é um
livro eminentemente sobre amizade, sobre o que as curvas e retas da estrada
podem realizar de transformação na vida das pessoas. Tem muito romance, drama,
humor. Acho que ficou emocionante como todos meus outros livros.
♥) Como surgiu a ideia de escrever um personagem com uma doença
degenerativa, que o levou à cegueira? Existe algo da realidade do Maurício
nisso?
- Eu tenho um amigo que
trabalha ao meu lado e é cego. Ele teve essa degeneração. E conversamos muito,
escutei bastante. Ele foi meus olhos quando não consegui enxergar coisas para a
história. Eu pensei: “O que
seria mais complicado e angustiante para uma pessoa que descobre que está
perdendo a visão?” Então, criei um
cineasta. O livro é um tributo ao cinema, em última estância.
♥) Eu sempre gosto de perguntar sobre o processo de escrita do autor – como foi,
onde foi escrito, quanto tempo durou. Pode falar um pouco sobre isso?
- Comecei a escrever o
livro logo após a bienal de SP do ano passado (quando lancei A Máquina de
Contar Histórias). Foram 4 meses de escrita. Daí a Intrínseca me contratou. E
eu continuei mexendo até entregar para eles. O livro foi escrito em Brasília,
sempre é. Eventualmente eu viajo para me inspirar. Fui algumas vezes a
Pirenópolis, que é onde acontece boa parte da ação.
♥) Há algo de especial que você poderia dizer sobre o livro, como um momento
especial ou algo que te emocionou enquanto escrevia, mas sem dizer muito para
não estragar a surpresa?
- Há uma cena muito
forte, mas não posso detalhar aqui para não estragar. Ela acontece em um
escritório que é muito parecido com o meu próprio (coloridíssimo!). O Pedro não
queria esquecer como eram as cores, então ele apronta algumas coisas que tornam
aquele o lugar mais lindo do mundo. Vale conferir.
♥) O que Surpreendente!
representa para você, Maurício?
- É um divisor de águas
mesmo, porque eu sempre sonhei em estar nesta editora. Eles têm dado muito
apoio, compraram a briga mesmo. Então, depois de muito trabalho independente e
de uma transição muito legal, como foi com a Novo Conceito, agora é hora de testar a coisa em um patamar mais
forte. Espero que dê certo. Estou confiante.
♥) E com certeza nós, fãs do seu trabalho, estamos torcendo por isso,
Maurício. Sucesso para você!
Acessem também o site que a Intrínseca criou para Surpreendente!
E não esqueçam que
no dia 12 de setembro ele vai estar na Bienal do livro do Rio de Janeiro,
lançando o livro.
Espero que tenham
gostado da entrevista. Caso queiram conferir uma entrevista com algum autor
específico pode enviar soluções por e-mail (vidaeletras@gmail.com) ou através dos
comentários aqui embaixo.
Até mais!
Encontro vocês
logo, logo.
Bjux do Diih ♥