1 de julho de 2016

[AUTORAL] ‘Uma Carta de Amor Sobre Trovões, Ventanias e Promessas’



Oi!
Recebam com carinho essa carta de amor. Estou num momento sentimental e como sempre faço estou dividindo o resultado de um momento como esse com vocês. Espero que se apaixonem, que reflitam, que estejam livres de qualquer julgamento ou  preconceito contra o AMOR.

🌿
24 de setembro de 2005
Para Pedro.

Imagem retirada da internet
Mais uma vez cai na tentação e não consegui não ligar para você. Eu acabei de ligar, Pedro, e eu estou me culpando por isso. Como posso ser tão bobo a ponto de fazer isso nesse dia de chuva pensando que, dessa forma, ele traria um pouco da claridade do sol para dentro de mim? Estou realmente satisfeito por ter escutado aquela gravação me dizendo que o telefone se encontra desligado.
Sei que você tem medo de raios e trovões, e de verdade é esse foi o real motivo que me fez te ligar hoje. Sabe aquela vontade de te proteger?  Era isso que eu gostaria de fazer agora. Liguei porque queria te distrair da chuva e de todo esse barulho que treme o seu mundo, como sempre fiz. E eu juro que por vezes olhei para a porta aqui de casa, imaginando que você entraria por ela correndo, dizendo que não conseguiu ficar em casa sozinho e que precisa dos meus carinhos naquele dia chuvoso. Sinto tanto a falta disso e me decepcionei quando as horas e os segundos foram passando e você não veio. Acho que agora é o meu mundo que balança porque você já tem quem te proteja e estou aqui sozinho, esquecendo de me proteger para não deixar que mal algum te aconteça. Me sinto um tolo por isso.
Mesmo assim eu gostaria de saber, de verdade, Pedro: essa garota cuida bem de você? Ela apoia você nos seus sonhos? Ela aponta uma decisão estúpida que pode te fazer mal futuramente como eu fazia? E na hora do café, ela coloca o açúcar com cuidado para que não haja nenhuma formiguinha que te empeça de bebê-lo?
Eu gostaria de não desejar tudo isso, mas eu só quero que ela esteja cuidando tão bem de você como eu fazia. Você acha, Pedro? Gostaria de saber essas respostas. Não sei porque essa necessidade, mas eu gostaria de saber se você acha que eu cuidava tão bem de você como eu penso ter cuidado. Você acha que cuidei demais a ponto de você rejeitar os meus cuidados um dia?
Eu sei que você certamente me diria que te fiz a pessoa mais feliz do mundo, mas eu não acredito mais nisso. Te acho tão mentiroso agora que suas atitudes são estranhas demais! Ainda que você me diga que não existirá alguém como eu na sua vida, como você me disse tantas vezes, eu não vou acreditar porque você levou embora toda a minha crença em relação a quem você realmente é - na verdade acho que nem você mesmo sabe. E sei que você me responderia com toda a sua ira e diria para eu não me preocupar com você, que eu deveria sentir raiva de você e não querer o seu bem.
Eu posso te dizer que sinto nojo e sinto um ódio terrível de você, mas só às vezes. Eu tenho um sentimento, que se batesse na janela do seu quarto e conseguisse entrar por ela, poderia ferir você de tão forte, porém, não é forte o suficiente para ultrapassar o vidro e te atingir. Então ele enfraquece novamente e eu acredito no ditado que diz que ‘o amor e o ódio andam de mãos dadas’. É por isso que a minha mão ainda reconhece a sua. Não sei até quando porque estou empenhado em soltar as suas mãos de vez, mas ainda não. Não quando você ainda me liga chorando, dizendo que aquela música especial te faz pensar em mim.
Olha, acho que já escrevi demais e essa carta talvez seja uma bobagem ainda maior que a ligação que você não atendeu. Mas espero que você esteja protegido desses clarões e barulhos assustadores, que cantam nessa imensidão sobre nossas cabeças. Eu estou aprendendo a me virar por aqui também. Fique bem. Corra da chuva. Não quero que fique resfriado. E, por favor, não ande descalço porque a sua alergia pode voltar a qualquer momento por conta do tempo. Proteja-se. Eu estou me protegendo de você também agora.

Até um dia, Pedro.

🍃

29 de junho de 2016

‘Talvez Um Dia’, Colleen Hoover: Uma História de Amor, Música e Paixão🎵



Um Olá, 💗

🎵 ... Cheio de paixão, com uma melodia apaixonante e uma resenha da minha primeira leitura de inverno. Não poderia ter feito uma escolha melhor: “Talvez um dia” foi um livro que me deixou ainda mais apaixonado do que já sou nessa vida.

Eu sempre fui apaixonado por música, clipes musicais, histórias de amor e drama. E quando todas essas coisas se misturam num trabalho bem feito me ganha por inteiro. Não é que eu tape meus olhos para o que pode existir de negativo numa junção mal feita, mas as probabilidades de esses pontos não tão bons serem deixados de lado algumas vezes acontece sim. E foi justamente o que aconteceu com Talvez Um Dia, da autora Collen Hoover, livro publicado pela Galera Record em maio deste ano.

O dia deveria ser especial para Sydney, mas ela descobriu que seu namorado está tendo um caso com sua amiga Tori, com quem também divide o apartamento. Sem ter para onde ir, com o coração partido e sem saber o que fazer, a garota aceita o pedido de Ridge - um músico que mora em frente ao apartamento onde até então Sydney morava - para passar uma temporada morando com ele e os amigos. Ridge toca violão todos os dias na varanda de casa e foi assim que Sidney o viu pela primeira vez. Ela é apaixonada pela maneira como o rapaz toca suas canções, escreve uma letra para uma música dele e isso acaba aproximando os dois, que descobrem o amor pela música em comum. Mais tarde vão descobrir que há uma ligação ainda maior que os aproxima, além da música. No entanto, a atração que os dois sentem um pelo outro chega num momento em que talvez suas vidas não estejam prontas para viver o romance. Não agora, mas talvez um dia.


“Talvez Um Dia (Maybe Someday)” é o mais novo livro da Colleen Hoover lançado no Brasil, que traz uma proposta diferente dos demais livros da autora: é um romance musicado, em que os personagens dialogam também através das músicas que compõem, por isso é essencial que se leia acompanhando a trila sonora – causa uma sensação ótima.

A história ao mesmo tempo em que é contada com a leveza familiar da narrativa da autora - extremamente agradável, diga-se de passagem - consegue ser profunda e desperta um misto de sensações relacionadas a assuntos delicados – traição, sentimento amoroso, a maneira como o sentimento se desenvolve e o momento em que de fato ele é aceito. Além disso, Talvez Um Dia é um livro que conta com um enredo sensato e personagens que inicialmente podem parecer infantis demais, mas que conseguem nos surpreender aos poucos.

💭 Você consegue dominar a atração?

💭 Você conhece a força que a atração que você sente tem?

💭 E a força dos seus sentimentos?

💭 Você sabe lidar com a traição?

💭 Como as pessoas lidam com o ato de trair?


Essas são algumas das perguntas que serão respondidas à medida que você segue com a leitura e se depara com os pontos de vista de cada um dos protagonistas. Há uma grande surpresa no livro, que envolve um dos personagens e para quem nunca leu algo além da sinopse do livro com certeza será uma descoberta feliz.

Drama e graça; Romance e sensualidade; Bobagem e seriedade. Temos um livro com tudo na medida certa, em equilíbrio. O drama nunca é em excesso, está sempre se misturando a um comentário engraçado ou um personagem menos sério, do mesmo modo que o romantismo também dialoga com um momento mais sensual. Bobagens e momentos de discussões sérias também estão em harmonia na história.


Apesar de a ideia de escrever uma história misturando letra e música, e ter acertado muito nesse feito, as composições não se apresentam como músicas marcantes, com letras ricas e arranjos maravilhosos. Quem produziu a trilha sonora foi o músico Griffin Peterson, que emprestou também sua bela voz para cantar os temas de amor de Sydney e Ridgi.

Se você assistiu ao filme Letra e Música, com Hugh Grant e Drew Barrymore, certamente perceberá uma leve semelhança entre a obra cinematográfica de Marc Lawrence e o enredo escrito pela Hoover. Ambos envolvem música, pessoas com passando por períodos nada produtivos, diálogos através de cações, a união de duas pessoas que se completam não só na vida, como também no talento que possuem.

Talvez um dia (Maybe Someday) é um livro para ler e se apaixonar, com um enredo repleto de sensibilidade e discussões inevitáveis sobre temas importantes – quero deixar que vocês descubram sobre o que estou dizendo -, que nos mostra o lado sensato e o lado egoísta do ser humano. Um texto com personagens verossímeis, romance na medida certa e uma união perfeita entre letra e música.

XOXO, até logo.

Diih 💗

28 de junho de 2016

[TAG] Hábitos de Leitura 📖



Olá, 💖
todo mundo!

Há quanto tempo não posto uma TAG aqui, gente?! Já vejo na minha parede mental o balãozinho na cabeça de vocês com um NÃO SEI enorme. Mas tudo bem, eu também não lembro. Porém, hoje é o dia em que isso muda porque achei essa TAG no Blog Book e Cia, da Thayane, e gostaria de responder para contar um pouco sobre os meus hábitos de leitura para os coleguinhas – e quero conhecer o de você também, é claro!


💭 Quando você lê? Manhã, tarde, noite, o dia inteiro ou quando tem tempo?
💬 Eu não tenho um horário específico para fazer a leitura. Gosto de quando que a vontade chegue a mim, acho mais prazeroso, mais natural. Sou temperamental demais e quando tenho que fazer algo forçado, de alguma forma, perco a vontade na hora e quando faço não é com qualidade. Então se eu forçar a leitura provavelmente não vou entender nada, não vou prestara atenção em nada e vou durante a leitura.

💭 Você lê apenas um livro de cada vez?
💬 Hoje em dia já não leio um livro apenas. A quantidade de livros aumentou, a responsabilidade com eles também. Misturando isso aos horários carregados da faculdade a leitura de um livro por vez acaba atrasando tudo, então reservo um livro para cada momento do dia. Por exemplo: Durante a ida para a faculdade alguns capítulos de um até chegar ao local desejado; no intervalo da faculdade leio alguns capítulos de outro livro; na volta para casa leio outro. No máximo três livros por vez.

💭 Qual seu lugar favorito para ler?
💬 Não tenho um lugar favorito, não. Leio em qualquer lugar, o que me prende mesmo é a história. No entanto, nada melhor do que nosso cantinho, nosso quarto, nossa casa para fazer isso, não é?

💭 O que você faz primeiro: lê o livro ou vê o filme?
💬 Com certeza, na maioria das vezes, leio o livro. Acho muito melhor, gosto dos detalhes, sou detalhista demais e adaptações não permitem a quantidade de detalhes que eu preciso e gosto para me sentir satisfeito. São poucos os filmes que conseguem isso, então prefiro assisti-los depois de ler os respectivos livros.

💭 Qual formato de livro você prefere? E-book, áudio-livro ou livro físico?
💬 Sou tradicional, gente! Não abro mão do livro físico, do cheio dele, da emoção de tê-los em mãos. Até tenho um kindle, mas uso apenas para textos da faculdade porque todos os livros que baixei lá e tentei ler acabei comprando o físico de cada um em seguido.

💭 Você tem um hábito exclusivo ao ler?
💬 Tenho alguns, mas acho que todo leitor deve ter:

- Eu gosto de ler um livro com seu respectivo marcador. Me sinto melhor, me sinto leve, me sinto mais satisfeito. E quando não tenho o marcador do próprio livro, procuro um marcador neutro, desses atuais, em que tenha algum elemento que me lembre o livro;

- Ainda sobre o marcador, não gosto, não indico, não uso a orelha do livro para marcar;

- Costumo escrever frases dos livros num caderninho à parte, mesmo quando uso post-its;

- Cheiro os livros várias vezes antes da leitura.

💭 As capas de uma série devem combinar ou não importa?
💬 Com certeza devem combinar! Sou metódico quanto a isso. Me sentiria enganado comprando um livro com uma história, quando a capa me mostra outra. Acho que nunca li um livro assim.

E vocês, me contem! Quais seus hábitos de leitura? Vamos trocar figurinhas para eu não me sentir sozinho no mundo.

Bjux do Diih.

💖
© Vida e Letras | Todos os direitos reservados.
Desenvolvimento por: Colorindo Design
Tecnologia do Blogger