24 de setembro de 2018

O Rei das Cinzas, de Raymond E. Feist


Olá!
♥️

A resenha de hoje é sobre o primeiro livro da Saga dos Jubardentes, de  Raymond E. Feist, autor de A Saga do Mago. O livro introdutória da nova série foi publicado pela Harper Collins com pouco mais de 500 páginas e tradução de Ana Cristina Rodrigues.


O rei das cinzas é um livro de ficção inglesa, cujo cenário caótico, consequência de uma traição que se deu a partir de uma aliança do rei Ludovico com três reinos, marca o fim da paz dos grandes reinos do continente de Têmbria. Agora o destino do mundo de Garn está ameaçado pela guerra, num ambiente cinzento onde a família real de Itrácia foi exonerada e assassinada junto ao seu povo, enquanto suas terras se tornam cinzas. No entanto, parece que antes de morrer a rainha deu à luz a uma criança que felizmente acabou sobrevivendo à batalha e foi raptado por uma nação grandiosa repleta de espiões e assassinos que trabalham por toda a Têmbria. Anos depois, um novo jovem é encontrado e se torna mestre-ferreiro de armas. Agora cabe aos dois órfãos de origem desconhecida lutarem para restabelecer a paz, ainda que motivados pela vingança. Mas para isso eles precisam se unir e chegarem a um acordo.

Guerra, ambição e vingança são três palavras que permeiam a narrativa e marca grandes cenas e situações vivenciados pelos distintos personagens da  trama de Raymond Feist no livro introdutório de sua nova saga épica. A guerra é desencadeada logo no início do livro é fruto da ambição de grandes governantes pela luta pelo poder. A ganancia acaba por causar uma destruição em Itrácia e imagens fortes da morte e do ódio é apresentada de maneira primorosa ao leitor. É impossível não se sentir envolvido na narrativa no início do prólogo por conta dos absurdos que vemos e dos personagens iniciais que já mostram suas forças. No entanto, a história conta com detalhes minuciosos que podem tornar a leitura cansativa, muito embora saibamos que o primeiro livro de uma série sempre irá tentar nos mostrar caminhos e nos situar na ambientação e espaço onde a história acontece. 


Os dois protagonistas da trama são órfãos, um clichê que pode ser visto nas grandes ficções no que tange a batalhas de guerra e salvação de mundos. Outro ponto a ser destacado sobre o clichê dos personagens é que ambos são de destaque no meio onde vivem, tem seus talentos e estão em constante treino até estarem prontos para enfrentar suas batalhas. E assim segue a narrativa que se faz exaustiva em diversos momentos, mas que também nos oferece cenas fortes e diálogos interessantes, embora deixe a desejar nas cenas de ação, se caracterizando num livro monótomo, com capítulos grandes demais e detalhes muitas vezes desnecessários.

O tom político da narrativa nos leva ao mundo imaginário, mas também nos situa nas problemáticas que enfrentamos hoje. O jogo sujo, a luta injusta e cheia de trapaças pelo poder, as vinganças incabíveis que são desencadeadas pela provocação à vaidade alheia nos dá uma ideia do porque da guerra, das mortes de inocentes e das grandes injustiças cometidas tanto dentro da história como no contexto social onde estamos inseridos. 

Em suma, O rei das cinzas, é um livro que nos situa no ambiente caótico após a luta pelo poder e pela traição e por ser um livro introdutório, que nos apresenta personagens e ambientes, detalhes não vão faltar, monotonia também não. No entanto, estamos diante de uma história que promete cenas memoráveis e diálogos marcantes. Basta esperar pela continuação.

Bjão,
com carinho ♥️

12 comentários:

  1. Oi Di,

    Parece ser uma leitura bem cansativa, né? Não senti amores seu pelo livro durante a resenha, aí junta com o fato de eu não curtir muito esse tipo de história e pronto, ele não não vai pra minha listinha de próximos a ler kkkkk.
    Tomara que o próximo livro seja uma leitura mais feliz e menos monótona e maçante. Que tenha mais desses diálogos marcantes e cenas memoráveis que pareceram fazer a leitura valer a pena pra ti.

    Grande beijo,
    Letícia Franca | Além de 50 Tons
    https://almde50tons.wordpress.com/

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  2. Oi Diego, tudo bem?

    A capa desse livro despertou minha curiosidade desde a primeira vez que a vi, pois a achei simplesmente linda. O clichê em torno dos personagens é algo até normal, pois os autores estão utilizando desses artifícios, para criar empatia no leitor. Saber que o livro traz guerra, ambição e vingança, me deixa animada para realizar a leitura, pois esses elementos sempre me proporcionam uma boa leitura e envolvimento com o enredo. Esse tom político que você citou, também desperta a minha curiosidade. Adorei a sua resenha e já anotei a dica!

    Beijos!

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  3. Oi, Di!
    Eu acho o nome da série engraçado haahhahah
    Estou protelando ler esse livro justamente pelos capítulos longos que ouvi falar...
    Beijos
    Balaio de Babados
    Sorteio de aniversário Balaio de Babados e O que tem na nossa estante. São quatro kits; um para cada ganhador

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  4. A capa do livro desperta um interesse muito grande, e a história conter duas pessoas orfã que tem que cruzar suas histórias e colocar um objetivo em comum é uma boa ideia, mas como diz na resenha que deixa a desejar nas cenas de ação me desaponta, pois por ser esse tema deveria ter batalhas ricas em detalhes!

    Amei a escrita! Beijos ❤

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  5. Já ouvi falar e li algumas resenhas que me encantaram, ainda nao li por conta da correria mas já sinto que irei adorar e devorar ele logo 😊
    Obs: a capa é magnífica

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  6. Olá, tudo bem Diego?
    Eu adorei esse livro, gosto muito de literatura fantástica e assim que vi ser possível solicitar ele na HarperCollins não pensei duas vezes. Gostei da sua resenha e impressões, as fotos ficaram lindas também!
    Abraço,
    Yvens

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  7. Acho que os livros dessas sagas acabam caindo no senso comum, irmãos órfãos, batalhas por reinos. Apesar de gostar de literatura fantástica, ainda não entrou no topo da lista de leitura, mas assim que ler, volto para dizer o que achei. =)

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  8. Este livro é um daqueles que entrou pra minha listinha só por causa da capa sabe? haha confesso que não sabia nada sobre ele. Que pena que o livro tenha tanto detalhes que o fez ficar monótomo. Mas por gostar de livros que se passam em ambientes caóticos assim, ainda irei dar uma chance!

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  9. Aaah, eu estou louquinha pra ler esse livro. Pena que a leitura tenha ficado um pouco monótoma, mas eu confesso que de certa forma gosto de narrativas detalhadas. Amei a resenha!

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  10. Primeiramente eu amei o blog. <3 Confesso que ainda não li o livro e que não sou fã dessa temática, mas irei procurar para colocar na minha lista de leituras.

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  11. Olá Léo!
    não sou de ler livros desse estilo, sempre me perco e acabo abandonando a leitura, mas sempre que leio uma resenha fico mega curiosa com o universo criado, pela luta do povo e pelo decorrer da história. Quem sabe eu não me anime para ler.

    beijos!

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  12. Que blog lindoooooooo!
    Não sou tão fã dessa temática, mas o livro em si parece ser bem legal, me interessei bastante por causa da capa, é linda <3 Vou por em minha lista de livros, só por causa da capa e de sua resenha, gostei bastante!!!
    Bjs

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