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Quando a mulher conseguiu encontrar
o caminho da conquista de sua independência, garantiu a tomada de decisões e um
emprego que, por hora, lhe trouxe satisfação. Por outro lado, os casamentos que
vivem de aparência tornaram-se comuns na sociedade. São duas situações
distintas, mas que traçam os problemas que caracterizam o enredo de “Encontros
no parque”.
O amor tem prazo de validade?
Quando George resolve que não quer
mais dormir no mesmo quarto que ocupava com a esposa, desde quando se casaram,
Jeanie busca, incessantemente, o por quê de o marido não querer ter relações íntimas
com ela. No entanto, na manhã seguinte ele acorda, prepara o café como se nada
tivesse acontecido enquanto a esposa implora por explicações. Depois de dez
anos ela ainda não sabe o motivo para tal decisão de George, mas aprendeu a
conviver com isso e, do incomodo, se acostumou com a ideia de dormir sozinha
numa cama. Até que um dia, ao levar a neta para brincar no parque, Jeanie
encontra Ray, um rapaz simpático e atraente que poderá mostrá-la um novo
caminho. Mas será que haverá coragem para pisar nesses lugares novos e mudar de
vida? Será que valerá a pena recomeçar?
Durante um bom tempo Jeanie se
acomodou a viver com George da maneira que ele queria. Ele tomava as decisões e
ela aceitava. O marido era dominador e queria ter controle de tudo, até que
Jeanie percebeu que não estava feliz naquela relação. A insegurança de deixar
George sozinho e ficar sozinha - por conta da idade avançada -, tornou as coisas
ainda mais difíceis, no entanto, embora houvesse amor naquele lar, já não era
suficiente. A tradição de uma família antiga e que traz a submissão da mulher
ao marido é um dos pontos abordados na história, assim como a conquista de
decisões no lar também. Há outro assunto polêmico na trama e que irá surpreender,
mas isso eu deixo em segredo.
Por um bom tempo Jeanie viveu um casamento
de aparências, algo comum nos dias atuais e o que me chamou atenção na história
também é o fato da idade dos personagens não estarem nem próximo da juventude e
dos casais dos demais livros que costumamos ler. A mulher tem 60 anos, tem uma
filha que já é mãe de uma garota de três anos e o marido pouco mais de sessenta.
O livro poderia apostar mais nas passagens e capítulos dramáticos, por vezes a história ficou muito
devagar, sem muitas reviravoltas e confusões que dá toda uma tensão nas narrativas
que envolve problemas familiares.Por outro lado, a autora tem uma escrita simples e agradável, de modo que você nem percebe o tempo passar. Certamente há pessoas que poderão se identificar com o que lê nas páginas desse livro.
Hilary Boyd construiu um drama que
nos leva a refletir a relação e os erros cometidos no matrimônio, mas acima de
tudo, uma história que ensina que o amor nem sempre pode dar conta de tudo e o
respeito ao espaço do outro e o diálogo são pontes para uma relação de sucesso.
Eu indico essa leitura de narrativa simples e personagens fortes, que
ultrapassou que Cinquenta tons de cinza,
na lista de mais vendidos da Amazon.
Bjux,
Diego França*
©2015
Normalmente não procuro por livros que tragam personagens em uma idade mais avançada, mas as vezes alguns me acham, como o da sua resenha huahuha. O livro parece interessante, e você conseguiu me deixar intrigada sobre alguns pontos, com certeza vai pra minha lista!
ResponderExcluirAdorei o blog, já estou seguindo!
http://veiasliterarias.blogspot.com.br/
Oi Karol!
ExcluirFico feliz com o resultado positivo da resenha. Eu também não busco nada em específico, mas, geralmente, a capa do livro me chama e eu vou lá e descubro coisas como essa que li.
Espero que leia e goste da história.
Bjão.
Nossa não conhecia essa história! Deve ser forte mesmo, até porque muitas pessoas podem se identificar com a história. Adorei a resenha. Faz tanto tempo que não passo aqui!!! Juro que não vou sumir tanto.
ResponderExcluirBeijos
Minha Lu querida! *---* Pois bem, senti sua falta por aqui!
ExcluirEu super indico o livro, viu. Comprei pela capa e acertei na história. Muito realista o enredo.
Mil beijos.
Retribuindo a visita Diego. Adorei o blog, já tô seguindo. Ainda não conhecia esse livro, fiquei interessada.
ResponderExcluirObrigado Alessandra. O livro é muito bom, vale a pena ler. Bjão.
ExcluirConfesso que não conhecia esse livro, mas parece ser muito bom. A capa então, que amorzinho <3 Acho que eu iria gostar da leitura, parece ser um gênero bom. Adorei a resenha! Beijos e tenha uma ótima semana :D
ResponderExcluirMaluquice de Garota
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Isabella, quando comprei o livro foi justamente pela capa. É realmente linda, não é? E seguiu bem o estilo da capa original. Aposte na leitura, você gostar.
ExcluirBjão.
PRECISO! Só pelo fato de ter um segredo na trama. Eu não sou muito fã desses livros que envolvem muitas tramas familiares, mas li Melancia e acabei gostando então pretendo dar chance a livros como este. To apostando nessa sua dica, nunca li nada da autora e seus elogios me convencem. Se não me engano já ouvi o nome desse livro em algum lugar, não me lembro onde.
ResponderExcluirAh! E obrigada pelo apoio ao meu post diferente no blog, seu comentário significou muito pra mim.
Beijos. Tudo Tem Refrão
Oi Ágata!
ExcluirAposte na leitura, acredito que vai gostar, sim! E é uma leitura leve, postei no IG do meu blog algumas vezes, pode ter sido lá! rs.
Sobre a postagem, parabéns mais uma vez.
Bjão.