A playlist de Hayden (Primeiras impressões).

Olá ♥,Como estão todos!? Muita música, filme e leitura por aí? Quanta pergunta, não é? Espero ganhar um SIM positivo para todas elas. Agora vamos ao que interessa: minhas primeiras impressões sobre A playlist de Hayden.  Uma prévia do próximo lançamento da Editora Novo Conceito.

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Certa vez eu li uma pesquisa – não lembro onde – que dizia que as músicas que um indivíduo escuta pode indicar características da personalidade dele e indica também que a canção que ele ouve com maior frequência pode traduzir seu estado de espirito num determinado momento. Essa perspectiva voltou a ser confirmada agora, com a história de Heyden e sua playlist, da autora Michelle Fakoff.

Esse é o primeiro livro da autora que é diretora e Comunicação e Lógica Jurídica da Northwestern University School of Law.

Quando li o título do livro e admirei a capa, a primeira impressão que tive é de que seria uma estória bem “pop”; uma narrativa romântica em que a lista de música de um personagem seria um fio que ligaria ele a um grande amor. Só que não (#Sqn)! Ao ler a sinopse do livro me surpreendi com uma proposta melhor, bem elaborada e nada clichê. Na verdade mais parece uma história – dessa vez escrita com h mesmo – por tratar de assuntos tão sérios, recorrentes e explícitos atualmente.

A narrativa de Fakoff aponta situações de bullying, raiva e superação. Até quando uma pessoa consegue suportar a rejeição e as brincadeiras pejorativas e preconceituosas de alguém? No caso de Hayden, infelizmente, ele tirou a própria vida, o que fez com que o seu amigo San - devido a uma briga durante a festa onde foram juntos – se sentisse um dos culpados pelo acontecido. Desde então, Sam tem levado uma vida vazia, solitária e triste. Continua andando sozinho no colégio, sentindo raiva e falta do seu melhor amigo, sentimentos incontroláveis que impedem que Sam aceite o que aconteceu, embora isso seja o certo a fazer. Mas há também uma dúvida na cabeça dele: o que Heyden quer que ele descubra naquela playlist que deixou junto a um bilhete?

Eu já fiquei ansioso para continuar a leitura porque assim como Sam, eu também preciso saber o que realmente aconteceu. Porém, vamos ter que esperar mais um pouco, até o dia 6 de abril, data em que o livro chegará às livrarias de todo país. Aguardem! 

♥ P.S.: Eu também estou escutando a Playlist de Hayden para descobrir o que aconteceu. E você, já está escutado também?
 

Curso de Letras: qual a área de atuação, quais as modalidades do curso?

Oi, gente! ♥Hoje estou aqui para postar algo diferente, que não tem nada a ver com os livros que li ou os livros que quero ler. Vou escrever um pouco sobre o curso que faço na faculdade, o que o aluno desse curso estuda e qual a área de trabalho que ele pode atuar.

Como escrevi no “quem faz o blog”, sou estudante na Universidade Federal da Bahia (UFBa) e faço o curso de licenciatura em Letras Vernáculas  - vernáculo = o que é nacional, próprio do país que pertence. Sendo assim, o estudante de letras vernáculas estuda apenas a sua língua mãe, no nosso caso, o português. Durante o curso será desconstruída a ideia do estudo do português como gramática (um conjunto de normas a serem seguidas), como é visto no colégio desde muito cedo, para estudar a língua como um sistema de comunicação e não de regras, excluindo o conceito de certo e errado. A língua é estudada na interação social onde o que importa é a efetividade da comunicação entre falantes e não como ele fala. O que não quer dizer que o estudante não letras não vai mergulhar nos estudos gramaticais e da literatura também.

Em algumas universidades, como a Federal da Bahia, onde estou matriculado, o estudo do latim (de onde o português tem origem) está na grade de disciplinas obrigatórias. Você vai estudar, então, as pronúncias da língua latina, assim como o seu alfabeto e a sua história. Em seguida, será auxiliado a fazer traduções de textos. Também temos matérias de literatura, linguística, produção de mídia, sintaxe, análise textual, entre outras, produção de textos, entre outras.

ü MERCADO DE TRABALHO

Quando decidi que prestaria vestibular para fazer o curso de Letras levei em consideração meu sonho de ser escritor. Eu sempre quis escrever bem, ter um lado crítico melhor, com um respaldo maior e uma escrita “correta”. O que mais escutei na época do vestibular foram frases como, “Nossa, você quer mesmo ser professor, sofrer na sala de aula e ganhar pouco?”, de maneira preconceituosa e posso dizer um tanto ignorante e isso me deixava irritado. A verdade é que as pessoas limitam demais as possibilidades e áreas de atuação que uma pessoa formada em letras tem. Lógico que existe um foco e uma maior facilidade de atuar numa sala de aula, já que a toda sala pede um professor e em muitas escolas, infelizmente, acaba faltando um docente durante o ano letivo. No entanto, existem outras áreas não menos importantes que uma pessoa formada – ou em formação - pode se inserir.

ü MODALIDADES

Podemos ter formação em letras vernáculas, língua estrangeira moderna ou clássica, com duas habilitações: licenciatura ou bacharelado.

A modalidade licenciatura tem como objetivo a formação de professores de português ou língua estrangeira para dar aula no ensino médio ou fundamental. Já quem optar pelo bacharelado em letras encontra o caminho para a pesquisa, para ser tradutor, revisor, entre outras áreas.

É um curso maravilhoso que nos fazer ter uma nova visão da nossa língua, da sua história e do ato de comunicação, além de nos ajudar a quebrar preconceitos linguísticos que adquirimos durante nossa caminhada antes de chegar à universidade. A quem deseja embarcar nessa “sopa de letras” dou todo meu apoio e aconselho a trabalhar o senso crítico e exercitar a leitura.

Espero que tenham gostado das informações e se alguém tiver alguma dúvida é só me perguntar nos comentários.

♥

P.S.: A título de curiosidade, o curso de letras, além de ser representado pela flor-de-lis, é representado por uma coruja também, que carrega em seu significado o sentido da sabedoria.